#COMENTÁRIO
Fogo amigo? E agora Presidente, parece
que sua amiga e parceira resolveu mirar seus canhões contra a gente.
Além de mal conseguirmos nos sobreviver
com toda desordem criada no Brasil, agora somos também responsáveis pela
quebradeira argentina... É possível isso?
Poderíamos até aceitar que a queda de
venda dos veículos aqui no Brasil possa ter afetado a indústria argentina,
porém responsabilizar-nos pelo calote em andamento, isso não!
Por que razão não usaram a base do
comércio industrial, expandir a quantidade de clientes em vez de centrar o foco
no Brasil.
Brincadeiras à parte, a situação que
ocorre na Argentina é grave, pode afetar diretamente todo o continente sul americano
e serve de exemplo ruim a que podemos seguir. Não temos muitas razões para rir
deles, nossa situação também projeta um quadro não muito alvissareiro.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha de São Paulo
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FELIPE GUTIERREZ - DE BUENOS
AIRES - 08/08/2014
A presidente Cristina Kirchner disse
que a recessão pela qual a Argentina passa não é isolada de outras nações e
citou o baixo crescimento do Brasil como uma das razões pelas quais seu país
teve dois trimestres seguidos de recuo econômico. "O Brasil tem
crescimento previsto de 1,3% em 2014 e é o nosso principal sócio
comercial", afirmou em discurso, aludindo à projeção do FMI. Ela citou um
desempenho ruim da indústria automotiva brasileira e disse que isso tem efeitos
nas exportações argentinas de autopeças. Cristina afirmou que estava
respondendo a críticos que dizem que o impasse da dívida e o calote técnico vão
ter efeitos na economia do país.
O que está acontecendo na Argentina?
Sobre esse tema, a presidente afirmou
que seu colega americano, Barack Obama, poderia interceder pela Argentina, pois
teria a prerrogativa de intervir em decisões de juízes americanos. O juiz
Thomas Griesa, de Nova York, congelou os pagamentos argentinos
a parte dos credores enquanto o país não fechar acordo com todos que têm
títulos de sua dívida. Segundo Cristina, há um precedente do próprio fundo NML,
que derrotou a Argentina na Justiça dos EUA: "Quando o mesmo fundo
'abutre' quis embargar os fundos do Congo, um deputado republicano
interveio".
RECURSO
Mais cedo, o governo argentino informou
que o país havia entrado com uma ação na Corte Internacional de Justiça, em Haia, contra os EUA. A professora de direito
internacional da Universidade de Buenos Aires Sandra Negro explica que o ato é
uma instância preliminar. Os EUA não aceitam a jurisdição da corte internacional,
que não dispõe de meio coercitivos para aplicar suas decisões. Nesta sexta (8),
haverá audiência convocada pelo juiz Griesa, às 16h (hora de Brasília) em Nova
York, para tratar das "recentes declarações" do governo argentino.
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