sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Cristina Kirchner culpa Brasil por queda de PIB argentino


#COMENTÁRIO

Fogo amigo? E agora Presidente, parece que sua amiga e parceira resolveu mirar seus canhões contra a gente.
Além de mal conseguirmos nos sobreviver com toda desordem criada no Brasil, agora somos também responsáveis pela quebradeira argentina... É possível isso?
Poderíamos até aceitar que a queda de venda dos veículos aqui no Brasil possa ter afetado a indústria argentina, porém responsabilizar-nos pelo calote em andamento, isso não!
Por que razão não usaram a base do comércio industrial, expandir a quantidade de clientes em vez de centrar o foco no Brasil.
Brincadeiras à parte, a situação que ocorre na Argentina é grave, pode afetar diretamente todo o continente sul americano e serve de exemplo ruim a que podemos seguir. Não temos muitas razões para rir deles, nossa situação também projeta um quadro não muito alvissareiro.

#Disse

Carlos Leonardo





-----------------------------------------------------------



FELIPE GUTIERREZ - DE BUENOS AIRES - 08/08/2014  

A presidente Cristina Kirchner disse que a recessão pela qual a Argentina passa não é isolada de outras nações e citou o baixo crescimento do Brasil como uma das razões pelas quais seu país teve dois trimestres seguidos de recuo econômico. "O Brasil tem crescimento previsto de 1,3% em 2014 e é o nosso principal sócio comercial", afirmou em discurso, aludindo à projeção do FMI. Ela citou um desempenho ruim da indústria automotiva brasileira e disse que isso tem efeitos nas exportações argentinas de autopeças. Cristina afirmou que estava respondendo a críticos que dizem que o impasse da dívida e o calote técnico vão ter efeitos na economia do país.

O que está acontecendo na Argentina?
Sobre esse tema, a presidente afirmou que seu colega americano, Barack Obama, poderia interceder pela Argentina, pois teria a prerrogativa de intervir em decisões de juízes americanos. O juiz Thomas Griesa, de Nova York, congelou os pagamentos argentinos a parte dos credores enquanto o país não fechar acordo com todos que têm títulos de sua dívida. Segundo Cristina, há um precedente do próprio fundo NML, que derrotou a Argentina na Justiça dos EUA: "Quando o mesmo fundo 'abutre' quis embargar os fundos do Congo, um deputado republicano interveio".

RECURSO
Mais cedo, o governo argentino informou que o país havia entrado com uma ação na Corte Internacional de Justiça, em Haia, contra os EUA. A professora de direito internacional da Universidade de Buenos Aires Sandra Negro explica que o ato é uma instância preliminar. Os EUA não aceitam a jurisdição da corte internacional, que não dispõe de meio coercitivos para aplicar suas decisões. Nesta sexta (8), haverá audiência convocada pelo juiz Griesa, às 16h (hora de Brasília) em Nova York, para tratar das "recentes declarações" do governo argentino. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual a sua opinião sobre isso?