terça-feira, 7 de outubro de 2014

Imprensa é alvo de 155 processos de partidos e candidatos


Mídia





  
#COMENTÁRIO

Sem um levantamento mais acurado das razões dos processos, poderíamos brincar de perguntar: - “Isto é liberdade de expressão?”

Pode-se aceitar que cinquenta por cento dos processos sejam realmente considerados (julgados) perjúrio, o que não acreditamos, mas mesmo assim, setenta e sete processos aceitos como verdadeiros, não é um número muito alto para denegrir a imagem de pessoas que se propõe a representar o povo nos diversos escalões da política nacional?
Considerando que este número não representa um processo por candidato, então as coisas se complicam ainda mais, a alguns senhores digníssimos candidatos não poderiam sequer concorrer a síndico de seus condomínios de chácaras.
O que resta agora pós período eleitoral, são belos processos de difamação escrita ou falada para que jornalistas e adidos da imprensa respondam por um longo tempo. Enquanto isso nossos ofendidos candidatos permanecem fazendo as mesmas coisas, provavelmente os mesmos conchavos porque a política brasileira é feita dessa maneira. Pena que os que se utilizam desses métodos se sintam ofendidos quando apontados, quando expostos à Nação.

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

Não acha que esses candidatos deveriam ter ao menos hombridade de calarem?

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DE SÃO PAULO - 04/10/2014

Os veículos de imprensa foram alvo de 155 ações na Justiça contra a divulgação de informações relativas a candidatos e partidos nas eleições deste ano, aponta levantamento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).
As medidas judicias foram apresentadas por 64 candidaturas de 21 partidos contra 12 empresas de mídia e tecnologia.
O PMDB foi a legenda que mais buscou a Justiça Eleitoral para impedir publicações, com 33 ações (21% do total). O grande número de ações do partido é resultado, principalmente, de iniciativas jurídicas da campanha de Roberto Requião (PMDB-PR), que apresentou 13 demandas à Justiça Em seguida no ranking de processos está o PSDB, cujos políticos apresentaram 30 medidas judiciais contra os veículos de imprensa. Só o candidato tucano ao governo de Rondônia, Expedito Júnior, é responsável por 13 processos. O Paraná teve o maior número de causas, com 28 ações. No segundo lugar da lista por Estados está Alagoas, onde foram iniciados 21 processos. Em Alagoas está o líder do ranking de ações por candidato. É Benedito de Lira, que busca o cargo de governador pelo PP e apresentou 14 processos contra os veículos de mídia. Os candidatos a governador foram os autores de cerca de 60% das demandas na Justiça Eleitoral. Os postulantes aos cargos de deputado estadual e federal são responsáveis por 15 ações cada.
Em 13 dos 17 Estados com processos cadastrados os dois primeiros colocados em intenções de votos são responsáveis por todas as ações judiciais de candidatos a governador. Em todos os 17 Estados, os líderes foram responsáveis por pelo menos metade das disputas levadas à Justiça Eleitoral. Os dados sobre as ações judiciais contra a imprensa estão reunidos no portal do projeto Eleição Transparente, organizado pela Abraji com ajuda de empresas de mídia e tecnologia, que são alvos de processos de supressão de informações em período eleitoral.
O base de dados do projeto é alimentada tanto por representantes legais de empresas jornalísticas que foram intimadas pela Justiça quanto pela equipe da Abraji, que recebe denúncias de pessoas físicas vítimas desse tipo de ação. Esses processos podem ser classificados e filtrados por Estados, candidatos, cargos, partidos e empresas alvo das ações. O objetivo do projeto é "contribuir com o debate sobre liberdade de informação e expressão", segundo a Abraji. 



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