Mídia
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#COMENTÁRIO
Sem um levantamento mais acurado das
razões dos processos, poderíamos brincar de perguntar: - “Isto é liberdade de
expressão?”
Pode-se aceitar que cinquenta por cento
dos processos sejam realmente considerados (julgados) perjúrio, o que não
acreditamos, mas mesmo assim, setenta e sete processos aceitos como
verdadeiros, não é um número muito alto para denegrir a imagem de pessoas que
se propõe a representar o povo nos diversos escalões da política nacional?
Considerando que este número não
representa um processo por candidato, então as coisas se complicam ainda mais,
a alguns senhores digníssimos candidatos não poderiam sequer concorrer a síndico
de seus condomínios de chácaras.
O que resta agora pós período eleitoral,
são belos processos de difamação escrita ou falada para que jornalistas e
adidos da imprensa respondam por um longo tempo. Enquanto isso nossos ofendidos
candidatos permanecem fazendo as mesmas coisas, provavelmente os mesmos
conchavos porque a política brasileira é feita dessa maneira. Pena que os que
se utilizam desses métodos se sintam ofendidos quando apontados, quando
expostos à Nação.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Não acha que esses candidatos deveriam
ter ao menos hombridade de calarem?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
DE SÃO PAULO - 04/10/2014
Os veículos de imprensa foram alvo de 155 ações na
Justiça contra a divulgação de informações relativas a candidatos e partidos
nas eleições deste ano, aponta levantamento da Abraji (Associação Brasileira de
Jornalismo Investigativo).
As medidas judicias foram apresentadas por 64
candidaturas de 21 partidos contra 12 empresas de mídia e tecnologia.
O PMDB foi a legenda que mais buscou a Justiça
Eleitoral para impedir publicações, com 33 ações (21% do total). O grande
número de ações do partido é resultado, principalmente, de iniciativas
jurídicas da campanha de Roberto Requião (PMDB-PR), que apresentou 13 demandas
à Justiça Em seguida no ranking de processos está o PSDB, cujos políticos
apresentaram 30 medidas judiciais contra os veículos de imprensa. Só o candidato
tucano ao governo de Rondônia, Expedito Júnior, é responsável por 13 processos.
O Paraná teve o maior número de causas, com 28 ações. No segundo lugar da lista
por Estados está Alagoas, onde foram iniciados 21 processos. Em Alagoas está o
líder do ranking de ações por candidato. É Benedito de Lira, que busca o cargo
de governador pelo PP e apresentou 14 processos contra os veículos de mídia. Os
candidatos a governador foram os autores de cerca de 60% das demandas na
Justiça Eleitoral. Os postulantes aos cargos de deputado estadual e federal são
responsáveis por 15 ações cada.
Em 13 dos 17 Estados com processos cadastrados os
dois primeiros colocados em intenções de votos são responsáveis por todas as
ações judiciais de candidatos a governador. Em todos os 17 Estados, os líderes
foram responsáveis por pelo menos metade das disputas levadas à Justiça
Eleitoral. Os dados sobre as ações judiciais contra a imprensa estão reunidos
no portal do projeto Eleição Transparente, organizado pela Abraji com ajuda de
empresas de mídia e tecnologia, que são alvos de processos de supressão de
informações em período eleitoral.
O base de dados do projeto é alimentada tanto por
representantes legais de empresas jornalísticas que foram intimadas pela
Justiça quanto pela equipe da Abraji, que recebe denúncias de pessoas físicas
vítimas desse tipo de ação. Esses processos podem ser classificados e filtrados
por Estados, candidatos, cargos, partidos e empresas alvo das ações. O objetivo
do projeto é "contribuir com o debate sobre liberdade de informação e
expressão", segundo a Abraji.
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