Cidadania
|
#COMENTÁRIO
Inicialmente,
cada um faz o que quiser com seu próprio corpo, trata-o bem ou mal, cada um
responde por seus próprios atos para com ele. Concomitantemente, cada um tem
seu livre arbítrio para fazer qualquer coisa, inclusive decidir sobre sua
sexualidade. Estas leis da natureza humana são de conhecimento de todos e
também tem o respeito de todos indistintamente. As relações entre parceiros,
independentes de sexo têm seu ápice normalmente entre quatro paredes e há uma
infinidade de gays que assim agem e não questionados por ninguém.
O
problema se inicia quando alguns pares, protegidos por lei e com a nítida
intenção de agredir a relação com a sociedade, se soltam e provocam a todos à
sua volta. Eles têm direito de fazerem isso em qualquer lugar? Têm, sim. Da mesma
forma que os outros também o tem de não aceitarem que tais atos desacatem sua
moral e seus costumes.
O que podemos concluir é que as reações homofóbicas são
geradas quase em sua totalidade, após atos desafiadores executados de maneira
consciente e objetiva.
#Disse
Carlos Leonardo
#CONVITE
Se houve
mais respeito pelas opções de ambas as partes, não haveria menos demonstrações
homofóbicas?
Dê sua
opinião (clique no título da matéria para
comentar).
DE SÃO PAULO - 11/10/2014
A decisão desta semana da Suprema Corte dos Estados
Unidos que elevou para 24 o número de Estados do país, além do Distrito de
Colúmbia, que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma
mostra dos gays no mundo.
Entretanto, essa mesma evolução causa retrocessos
para esses cidadãos em outros locais do globo – o sexo homossexual ainda é
ilegal em 78 países e alguns deles recentemente aprovaram leis que tornam a
legislação ainda mais dura.
Esse é o saldo encontrado pela revista britânica
"The Economist", uma das mais respeitadas do mundo, em sua reportagem
de capa desta semana, destinada a analisar a divisão global nos direitos dos
gays.
A publicação cita os casos recentes da Nigéria, que
recentemente aprovou uma lei que prevê dez anos de prisão para pessoas do mesmo
sexo que assumem seu relacionamento publicamente, e da Rússia, que barra a
"promoção" da homossexualidade.
"Isso é, em parte, uma reação ao avanço dos
direitos gays no Ocidente", diz a revista. Com a globalização, pessoas que
moram em países em que a maioria considera a homossexualidade uma abominação
agora podem ver imagens de Paradas Gays em vários locais. "Eles consideram
isso chocante", afirma a publicação.
Esse fator é usado por políticos para ganhar
popularidade, já que, diz a "Economist", "em muitos locais,
"atacar os direitos dos gays ainda pode ser politicamente útil e
popular".
Um exemplo disso é o presidente russo, Vladimir
Putin, que usa esse discurso para abordar outros temas: que o Ocidente traz uma
influência que deve ser rejeitada e que a tolerância e o liberalismo são
contrários aos valores russos.
Ao mesmo tempo, em alguns países, a aprovação
pública dos direitos dos homossexuais aumentou rapidamente.
A revista conta que, há menos de 20 anos, em
janeiro de 1996, ao colocar na capa a imagem de dois bonequinhos de noivos em
um bolo de casamento com o título "deixe que eles se casem", recebeu
"mais cartas hostis do que qualquer outra capa anterior, ultrapassando
inclusive o pedido pela abolição da monarquia britânica".
Ao citar uma pesquisa do instituto Pew Research em
39 países que relaciona a religiosidade do país à sua tolerância com os gays, a
"The Economist" diz que o Brasil é "uma enorme exceção" e
que as atitudes aqui são "amplamente tolerantes". "A violência
homofóbica, entretanto, permanece um problema", afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual a sua opinião sobre isso?