quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Alunos têm de estudar e não 'encher a cara', diz diretor da Poli


Cotidiano






#COMENTÁRIO

Devemos parabenizar o diretor da POLI pela afirmação, doa a quem doer. Escola de uma maneira geral (instituição de ensino cultural) foi criada para se estudar, para aprimorar conhecimentos, para formar cidadãos conscientes de seu dever. Em nenhum momento ela foi concebida para orgias e bagunças regradas a muito álcool.
A organização gremista da entidade espertamente acatou momentaneamente a decisão do diretor, mas já se pronunciou na pessoa de seu presidente, a respeito da possibilidade de vir a questionar essa suspensão definitiva de festinhas agitadas e cheias de álcool dentro das áreas da universidade. Poderemos muito em breve ver levantes e enfrentamentos em defesa desse assunto. Há que se recriar neste País conceitos de moralidade e de respeito às entidades e às pessoas. Há que se pensar existem “n” pessoas que gostariam de estar nessas vagas de estudo dessa universidade, com a real intenção de estudar, ainda deviam levar em consideração que apesar de representarem uma despesa muito grande aos pais pelos seus custeios e estadias, é a população que arca com as despesas para se manter uma estrutura como ela.

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

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GIBA BERGAMIM JR. - GIOVANNA BALLOGH - THAIS BILENKY - DE SÃO PAULO - 25/09/2014 

O diretor da Poli (Escola Politécnica da USP), José Roberto Castilho Piqueira, afirmou que a instituição não é lugar para "encher a cara". A afirmação à Folha foi dada após ele proibir a realização de festas na faculdade.
A medida anunciada na quarta-feira (24) acontece depois da morte de Victor Hugo Santos, 20. O estudante de design do Senac foi achado morto na raia olímpica da USP, na Cidade Universitária, após participar de evento do Grêmio Politécnico no velódromo.
O Cepeusp (Centro de Práticas Esportivas da USP) suspendeu os eventos já programados, enquanto a Poli proibiu a realização das festas. "A medida é óbvia. Para preservar o espaço público, a integridade das pessoas e também porque os alunos têm que estudar, e não fazer festa e encher a cara", disse.
A decisão foi comunicada ao presidente do grêmio, André Simmonds, que organizou a festa do fim de semana.
Pelo ofício, não serão concedidas autorizações para festas ou outros eventos com bebida alcoólica. Permissões já concedidas estão canceladas.
O veto foi motivado não só pelo caso de morte, mas também por outros registros de violência e dano ao patrimônio em festas, diz a direção. Piqueira, que está no cargo desde março, disse que já havia negado aos alunos permissão para que a festa do último fim de semana ocorresse na Poli. Eles recorreram então ao velódromo, sob responsabilidade do Cepeusp. Segundo o diretor, o acordo com os alunos era para que fossem feitas confraternizações menores e "mais amenas". "Cansei de pedir, agora estou mandando [acabar]", afirmou.
Piqueira disse ainda que a decisão visa evitar que episódios como a morte "denigram a imagem" da Poli. "Não quero o nome da escola associado a isso. Somos a escola de Paula Souza [engenheiro, fundador da Poli], de Ramos de Azevedo [arquiteto, autor do Theatro Muncipal], com 121 anos de trabalho."
Simmonds, presidente do grêmio, disse que a ordem da direção era esperada. "Não há nem condições para pensar em festa." Segundo ele, a receita das festas é revertida para ações sociais promovidas pela Poli, como o cursinho preparatório para vestibulares, que existe desde 1987.

CENTROS ESPORTIVOS
Os diretores do Cepeusp decidiram suspender todas as festas já programadas.
A suspensão é válida até 21 de outubro, quando ocorrerá a reunião do conselho gestor da USP para discutir a continuidade ou não das festas dentro do campus. 

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