Cotidiano
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#COMENTÁRIO
Quando a mídia contra-argumenta as
afirmações do governo sobre o sistema de segurança existente no País, políticos
no poder reclamam, movem ações de perjúrio, começam a espernear. Mas o que
dizer quando um membro do poder, não um simples político, mas um juiz,
ex-ministro, ex-presidente do STF entra e sai de uma aeronave estacionada sem
que ninguém simplesmente o questione sobre suas intenções?
Onde está a tão decantada segurança
nacional? Não existe uma polícia de segurança nos aeroportos? Funcionários
altamente qualificados e muito bem pagos para auxílio e manutenção dessa dita
segurança?
Fazem me rir, senhores mandatários!
Continuamos com o ditado - ”Pega leve,
ninguém vai querer fazer nada mesmo ao Brasil. Não há interesse!”
Nós nunca descolaremos do chão, somos
baixos e sem forças para alçar voo como Nação de Primeiro Mundo.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Não é um absurdo os deslizes de segurança
que ocorrem no Brasil?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
DE BRASÍLIA - 26/09/2014
Ao aguardar um voo para ir de Belo Horizonte (MG) a
Brasília, no último dia 13, o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal)
Carlos Ayres Britto viu uma situação que classificou de "inusitada e
perigosa". Sem a presença de funcionários do aeroporto de Confins, entrou,
sozinho, num Boeing da Gol.
Para comprovar a falha de segurança - do aeroporto
e da empresa -, o ex-ministro fez fotos na cabine dos pilotos e no interior do
avião.
"Achei muito grave a situação. Da maneira que
entrei, qualquer um poderia ter entrado e quem sabe poderia ter colocado um
explosivo ali."
A história foi revelada pelo site
"Jota.info" e noticiada ontem (25/9) no jornal "O Globo".
Segundo Britto, ele estava na sala de embarque quando foi até a entrada número
7, que dá acesso à aeronave.
Lá, viu um militar, à paisana, que disse trabalhar
na área de segurança contra terrorismo e que havia acabado de sair do avião que
embarcaria para Brasília.
O ex-ministro contou que foi checar a situação.
Britto disse que, após cruzar o portão e entrar na ponte que leva ao avião,
passeou pela aeronave e voltou à sala de embarque, sem ser abordado.
Só depois, afirmou, foi avisado por um funcionário
da Gol e outro do aeroporto de que não podia ter entrado.
"Se eu não podia entrar, como estava tudo aberto?",
questionou o ex-ministro. Segundo ele, só então o acesso à aeronave foi
fechado.
Uma das suspeitas é que a porta pela qual Ayres
Britto deixou a sala de embarque e entrou no avião estava quebrada. Responsável
pelo aeroporto de Confins, a concessionária BH Airport não respondeu sobre essa
questão.
OUTRO LADO
A empresa e a Gol disseram que irão apurar o
episódio e que mantêm alto nível de segurança nas operações.
A concessionária diz que todos os passageiros
presentes na sala de embarque já haviam sido submetidos à inspeção obrigatória
de segurança, inclusive de pertences de mão e de cartão de embarque. Disse
ainda que cumpre norma da Anac sobre segurança.
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