sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ayres Britto relata falha de segurança em embarque em aeroporto


Cotidiano







#COMENTÁRIO

Quando a mídia contra-argumenta as afirmações do governo sobre o sistema de segurança existente no País, políticos no poder reclamam, movem ações de perjúrio, começam a espernear. Mas o que dizer quando um membro do poder, não um simples político, mas um juiz, ex-ministro, ex-presidente do STF entra e sai de uma aeronave estacionada sem que ninguém simplesmente o questione sobre suas intenções?
Onde está a tão decantada segurança nacional? Não existe uma polícia de segurança nos aeroportos? Funcionários altamente qualificados e muito bem pagos para auxílio e manutenção dessa dita segurança?
Fazem me rir, senhores mandatários!
Continuamos com o ditado - ”Pega leve, ninguém vai querer fazer nada mesmo ao Brasil. Não há interesse!”
Nós nunca descolaremos do chão, somos baixos e sem forças para alçar voo como Nação de Primeiro Mundo.








#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

Não é um absurdo os deslizes de segurança que ocorrem no Brasil?

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DE BRASÍLIA - 26/09/2014  

Ao aguardar um voo para ir de Belo Horizonte (MG) a Brasília, no último dia 13, o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto viu uma situação que classificou de "inusitada e perigosa". Sem a presença de funcionários do aeroporto de Confins, entrou, sozinho, num Boeing da Gol.
Para comprovar a falha de segurança - do aeroporto e da empresa -, o ex-ministro fez fotos na cabine dos pilotos e no interior do avião.
"Achei muito grave a situação. Da maneira que entrei, qualquer um poderia ter entrado e quem sabe poderia ter colocado um explosivo ali."
A história foi revelada pelo site "Jota.info" e noticiada ontem (25/9) no jornal "O Globo". Segundo Britto, ele estava na sala de embarque quando foi até a entrada número 7, que dá acesso à aeronave.
Lá, viu um militar, à paisana, que disse trabalhar na área de segurança contra terrorismo e que havia acabado de sair do avião que embarcaria para Brasília.
O ex-ministro contou que foi checar a situação. Britto disse que, após cruzar o portão e entrar na ponte que leva ao avião, passeou pela aeronave e voltou à sala de embarque, sem ser abordado.
Só depois, afirmou, foi avisado por um funcionário da Gol e outro do aeroporto de que não podia ter entrado.
"Se eu não podia entrar, como estava tudo aberto?", questionou o ex-ministro. Segundo ele, só então o acesso à aeronave foi fechado.
Uma das suspeitas é que a porta pela qual Ayres Britto deixou a sala de embarque e entrou no avião estava quebrada. Responsável pelo aeroporto de Confins, a concessionária BH Airport não respondeu sobre essa questão.

OUTRO LADO
A empresa e a Gol disseram que irão apurar o episódio e que mantêm alto nível de segurança nas operações.
A concessionária diz que todos os passageiros presentes na sala de embarque já haviam sido submetidos à inspeção obrigatória de segurança, inclusive de pertences de mão e de cartão de embarque. Disse ainda que cumpre norma da Anac sobre segurança. 




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