segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Benefício da tecnologia em escolas depende de uso pedagógico


Cotidiano





Alunos do colégio Bandeirantes durante aula com drone 


#COMENTÁRIO

Realmente temos que ter em mente e aceitar a entrada da tecnologia no currículo escolar. Mas há dois pontos de que devem ser analisados em complemento ao tema, - um é a urgente necessidade de que os governos comecem a investir em educação para poder igualar as condições das crianças que estudam nos meios estaduais e municipais.
Não é justo para com elas essa desigualdades de condições na sua formação escolar. O segundo ponto a ser considerado são as matérias curriculares já tradicionais, ou melhor, que foram tradicionais há tempos atrás e que hoje foram subtraídas do currículo escolar. Coisas que estão a cada dia mais e mais fazendo falta nos formandos brasileiros em todos os níveis, como conceitos de educação, de moral, de amor pela Pátria, de conceito do que é Pátria.
É obrigação dos governos prepararem a padronização dos métodos de ensino no País, hoje estão bem distintas as separações de classe social e de localização geográfica dentro deste País.

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

Você acha que a implantação de aulas tecnológicas nas escolas é fator preponderante?

Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).







GABRIEL ALVES - DE SÃO PAULO - 21/09/2014  

De repente, você se depara com uma engenhoca voadora, simpáticos robozinhos e crianças controlando computadores. Parece um filme de ficção científica, mas é o futuro colégio do seu filho.
A escola de hoje pouco se parece com a que você frequentou. Iniciativas que visam aproximar os alunos das últimas novidades, como cursos de robótica e oficinas de programação e de jogos digitais, viraram rotina.
A Folha entrou em contato com colégios de São Paulo para saber como os novos recursos tecnológicos estão sendo usados no ensino. Muitos já oferecem os diferentes tipos de "aulas tecnológicas".
Em Barueri (Grande São Paulo), todos os alunos dos ensinos fundamental 2 e médio da Escola Internacional de Alphaville levam o próprio tablet -utilizado em diferentes disciplinas - para a aula.
No colégio Bandeirantes, localizado na Vila Mariana (zona sul da capital), os alunos trabalham com uma impressora 3D, que reproduz pequenos objetos em uma resina plástica, e participam de oficina em que manuseiam e programam um drone, pequeno dispositivo voador, com uma câmera acoplada.
No colégio Santa Maria, na zona sul, estudantes do quarto ano estão começando a mexer com programação.
Com o auxílio dos simpáticos "Angry Birds", as crianças aprendem os conceitos e dão ordens diretamente ao "cérebro" do computador.
"A ideia não é que a criança fique digitando códigos, mas ter o foco na lógica e no pensamento sistemático", diz Muriel Rubens, coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informação do colégio.
Para a consultora Andrea Ramal, doutora em educação pela PUC-Rio, essas práticas ajudam a "desenvolver a noção de lógica, de acerto e erro, e de pesquisa e construção do conhecimento".
Mas "modernidade" não implica necessariamente qualidade de ensino.
Segundo Valdemar Setzer, professor de computação aposentado da USP, há escolas que priorizam a tecnologia e não desenvolvem habilidades sociais e artísticas, fundamentais para a formação do aluno. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual a sua opinião sobre isso?