Cotidiano
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Alunos do colégio Bandeirantes durante aula com
drone
#COMENTÁRIO
Realmente temos que ter em mente e
aceitar a entrada da tecnologia no currículo escolar. Mas há dois pontos de que
devem ser analisados em complemento ao tema, - um é a urgente necessidade de
que os governos comecem a investir em educação para poder igualar as condições
das crianças que estudam nos meios estaduais e municipais.
Não é justo para com
elas essa desigualdades de condições na sua formação escolar. O segundo ponto a
ser considerado são as matérias curriculares já tradicionais, ou melhor, que
foram tradicionais há tempos atrás e que hoje foram subtraídas do currículo
escolar. Coisas que estão a cada dia mais e mais fazendo falta nos formandos
brasileiros em todos os níveis, como conceitos de educação, de moral, de amor
pela Pátria, de conceito do que é Pátria.
É obrigação dos governos prepararem a
padronização dos métodos de ensino no País, hoje estão bem distintas as
separações de classe social e de localização geográfica dentro deste País.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Você acha que a implantação de aulas
tecnológicas nas escolas é fator preponderante?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
GABRIEL ALVES - DE SÃO
PAULO - 21/09/2014
De repente, você se depara com uma engenhoca voadora,
simpáticos robozinhos e crianças controlando computadores. Parece um filme de
ficção científica, mas é o futuro colégio do seu filho.
A escola de hoje pouco se parece com a que você
frequentou. Iniciativas que visam aproximar os alunos das últimas novidades,
como cursos de robótica e oficinas de programação e de jogos digitais, viraram
rotina.
A Folha entrou
em contato com colégios de São Paulo para saber como os novos recursos
tecnológicos estão sendo usados no ensino. Muitos já oferecem os diferentes
tipos de "aulas tecnológicas".
Em Barueri (Grande São Paulo), todos os alunos dos
ensinos fundamental 2 e médio da Escola Internacional de Alphaville levam o
próprio tablet -utilizado em diferentes disciplinas - para a aula.
No colégio Bandeirantes, localizado na Vila Mariana
(zona sul da capital), os alunos trabalham com uma impressora 3D, que reproduz
pequenos objetos em uma resina plástica, e participam de oficina em que
manuseiam e programam um drone, pequeno dispositivo voador, com uma câmera
acoplada.
No colégio Santa Maria, na zona sul, estudantes do
quarto ano estão começando a mexer com programação.
Com o auxílio dos simpáticos "Angry
Birds", as crianças aprendem os conceitos e dão ordens diretamente ao
"cérebro" do computador.
"A ideia não é que a criança fique digitando
códigos, mas ter o foco na lógica e no pensamento sistemático", diz Muriel
Rubens, coordenador do Núcleo de Tecnologia da Informação do colégio.
Para a consultora Andrea Ramal, doutora em educação
pela PUC-Rio, essas práticas ajudam a "desenvolver a noção de lógica, de
acerto e erro, e de pesquisa e construção do conhecimento".
Mas "modernidade" não implica
necessariamente qualidade de ensino.
Segundo Valdemar Setzer, professor de computação
aposentado da USP, há escolas que priorizam a tecnologia e não desenvolvem
habilidades sociais e artísticas, fundamentais para a formação do aluno.
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