Cotidiano
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#COMENTÁRIO
Pensando nas últimas notícias oriundas
da USP/São Paulo, fico pensando: - Onde estarão aqueles estudantes baderneiros
que uns meses atrás criaram a maior balbúrdia nas ruas da universidade, pedido
a expulsão dos policiais que faziam guarda dentro da entidade. Agora há
reclamos de que a violência está presente constantemente em tudo o que há na
região. Cadê aqueles moleques e garotinhas sem cérebro que gritavam e faziam
barreiras, tomavam salas de aula, cadê eles com suas soluções, afinal polícia
só reprime os atos de liberdade (com direito a “fumacinhas”), não é? Cadê
vocês?
Hoje, pessoas são agredidas,
professores são expulsos de salas de aula para demonstrações do poderio da
liberdade, roubos em suas ruas e até... Morte!
Onde está a tal liberdade? Onde está o
direito de quem não se interessa por “fumacinhas”, mas quer estudar, competir,
se preparar para ser alguém além de um filhinho ou filhinha de classe média
alta, cheias de “nhenhenhens” e “nãometoques”, que pensam em fazer ato de protesto
por que a mesada não vem este mês...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Não deveria haver um acirramento policial
nas ruas da USP?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
GIBA BERGAMIM JR. - DE SÃO
PAULO - 30/09/2014
A remadora Bianca Miarka, 32, foi espancada por
dois assaltantes em frente a um dos portões da USP, no Butantã (zona oeste de
São Paulo), na manhã deste domingo (28), quando chegava à universidade para
disputar o campeonato brasileiro de remo, realizado na raia olímpica da
universidade.
Ex-judoca, ela lutou com um dos ladrões, de quem
conseguiu arrancar a arma que usava ao exigir que a vítima entregasse sua
mochila. Eles fugiram numa moto após recuperarem o revólver e arrancarem a
mochila dela.
Antes, chutaram várias vezes a atleta já rendida,
deixando-a com ferimentos na cabeça e nas costas.
"Não recomendo que ninguém reaja. Mas fiz isso
porque tive medo pois achei que ele iria atirar", disse à Folha a atleta, que já defendeu o
Brasil em campeonatos internacionais nos dois esportes.
Nesta segunda (29), Bianca, que defende a equipe do
Botafogo/RJ, publicou um texto em seu blog com críticas à falta de policiamento
na USP. Ela estudou na universidade, onde concluiu o doutorado na área de
educação física neste ano.
"Até quando precisaremos de um mártir social
para melhorar a segurança nas regiões da USP? Quantos corpos terão que ser
encontrados?", questionou ela. No texto, ela relembra a morte do estudante
Victor Hugo Santos, 20, cujo corpo foi achado na raia olímpica da USP no último
dia 23, três dias após desaparecer numa festa.
"Tive sorte de ter praticado 25 anos de
esportes de combates o que serviu para minha autodefesa, mas quantos jovens e
mulheres serão encontrados mortos ou espancados no futuro por falta de
segurança?", concluiu.
BRAÇO QUEBRADO
Bianca conta que foi abordada por dois homens numa
moto após desembarcar de um ônibus circular que sai do metrô Butantã em direção
à Cidade Universitária.
Enquanto um dos bandidos ficou na moto, o outro
apontou a arma e pediu a mochila. A remadora implorou para que ficasse ao menos
com a documentação necessária para disputar o campeonato. Após a negativa do
ladrão, iniciou-se a luta.
Já imobilizado e sem a arma, ele gritou. O
comparsa, então, atacou Bianca pelas costas, usando um capacete para golpear a
vítima várias vezes. A polícia investiga se um dos assaltantes é o mesmo jovem
que deu entrada num hospital da região com o braço quebrado, após uma briga.
Após o ataque, Bianca diz que caminhou até o
portão, onde foi socorrida por funcionários e guardas universitários, que
acionaram o resgate. Ela foi medicada no hospital universitário e, em seguida,
registrou um boletim de ocorrência.
Bianca diz ser favorável à presença de policiais
militares na USP, o que os estudantes são contra.
A USP informou que a PM faz o policiamento no
entorno e dentro da universidade, dando apoio à guarda universitária.
Mesmo sem a atleta, o Botafogo se sagrou campeão
brasileiro de remo.
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