terça-feira, 30 de setembro de 2014

Jovem da periferia é consumidor com maior peso no país


Sociedade

  




#COMENTÁRIO

Algo está mudando na nova Ordem Nacional.
No Brasil verde e amarelo com faixas vermelhas, as classificações de classes sociais de A a D, foram excluídas dando lugar a segmentos específicos da população, jovens, velhos, adultos ativos, massa produtiva, etc... Parece-nos que a transposição entre esses segmentos dar-se-á de maneira muito traumática e às vezes sem sucesso. Imagine por exemplo que dentro de um segmento jovem, ele pode ser citadino, de periferia, rural... Em quase todos os segmentos encontraremos subdivisões que não se intercalarão numa possível mudança de segmento por melhoria de qualidade de vida. E aí, como enquadrar esses emergentes? Mesmo no segmento de idosos aposentados, onde se projeta uma condição de melhores ganhos, isto não é real. A grande maioria da população enquadrada nesse segmento, não obteve um ganho expressivo com a aposentadoria, a bem da verdade, os que tinham melhores possibilidades de um bom ganho constante, foram obliterados pelo famigerado “fator previdenciário”. Então seguindo a orientação vermelha, como de costume, esta nova visão veio para complicar análises e camuflar, para maquiar uma melhoria inexistente na sociedade atual.

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

Houve para você uma melhoria em seu padrão de vida?

Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).





CLAUDIA ROLLI - DE SÃO PAULO - 30/09/2014 

Cerca de 24 milhões de brasileiros fazem parte do grupo de maior peso na população brasileira e um dos mais relevantes para o mercado de consumo.
Os dados constam do estudo Mosaic Brasil, da Serasa Experian, que traça um perfil detalhado de 11 segmentos que compõem a sociedade do país (veja quadro).
Chamado de "jovens da periferia", esse grupo é formado por 16,8% dos brasileiros (acima de 18 anos), na sua maioria entre 21 e 35 anos. Eles respondem por um quinto de todo o crédito ofertado pelo sistema financeiro.
"Apesar desse segmento ter uma condição financeira ainda mais limitada, são jovens que tiveram mais acesso à educação, ascenderam e foram incluídos no mercado consumidor, influenciando o dia a dia de suas comunidades na condição de formadores de opinião", afirma Juliana Azuma, superintendente de serviços de marketing da Serasa Experian.
Cartão de crédito, crediário e outras formas de empréstimo que permitem o parcelamento são os meios mais utilizados por esses jovens para terem acesso a bens de maior valor. "São grandes consumidores de vestuário, cosméticos e valorizam marcas como forma de inclusão social e demonstração de status na sociedade", diz.

"NOVOS VELHOS"
Com peso de 9,06% na população do país, o grupo "envelhecendo no século 21" também merece destaque no levantamento, de acordo com a Serasa. São aposentados de classe média, acima de 60 anos, que usufruem hoje de melhores condições de vida e, por essa razão, demandam serviços e produtos.
Como o estudo Mosaic é feito em 29 países, é possível dizer que o grupo que integra a categoria de aposentados já tem representatividade no Brasil similar ao peso que têm em países como Reino Unido e Estados Unidos.
A "massa trabalhadora urbana", grupo formado por 14,32% da população, é o terceiro de destaque no mapeamento de consumo da empresa. São homens e mulheres moradores de favelas do todo o país, com baixa escolaridade e carteira assinada, ocupando funções de baixa qualificação.
"São conhecidos como batalhadores e almejam ascender socialmente", diz Azuma.
O objetivo do estudo, afirma, é fornecer dados para empresas e gestores de políticas públicas desenvolverem produtos e serviços aos diferentes grupos que compõem a população.
Para segmentar o mercado consumidor do país e agrupar os brasileiros que possuem características semelhantes, a Serasa considerou informações de 400 variáveis, que incluem dados de renda, estilo de vida, comportamento de consumo e financeiro e dados demográficos co Censo e da Pnad 2012.
Como houve mudanças na metodologia e na composição das variáveis, o estudo de 2014 não permite comparações com o Mosaic 2009, quando a população havia sido dividida em dez grupos.
Para José Luiz Rossi, presidente da Serasa Experian, a segmentação feita no novo estudo é relevante porque a sociedade não está dividida genericamente em classes sociais de A a D. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual a sua opinião sobre isso?