Sociedade
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#COMENTÁRIO
Algo está mudando na nova Ordem
Nacional.
No Brasil verde e amarelo com faixas vermelhas, as classificações de
classes sociais de A a D, foram excluídas dando lugar a segmentos específicos
da população, jovens, velhos, adultos ativos, massa produtiva, etc...
Parece-nos que a transposição entre esses segmentos dar-se-á de maneira muito
traumática e às vezes sem sucesso. Imagine por exemplo que dentro de um
segmento jovem, ele pode ser citadino, de periferia, rural... Em quase todos os
segmentos encontraremos subdivisões que não se intercalarão numa possível
mudança de segmento por melhoria de qualidade de vida. E aí, como enquadrar
esses emergentes? Mesmo no segmento de idosos aposentados, onde se projeta uma
condição de melhores ganhos, isto não é real. A grande maioria da população
enquadrada nesse segmento, não obteve um ganho expressivo com a aposentadoria,
a bem da verdade, os que tinham melhores possibilidades de um bom ganho
constante, foram obliterados pelo famigerado “fator previdenciário”. Então
seguindo a orientação vermelha, como de costume, esta nova visão veio para
complicar análises e camuflar, para maquiar uma melhoria inexistente na
sociedade atual.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Houve para você uma melhoria em seu
padrão de vida?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
CLAUDIA ROLLI - DE SÃO
PAULO - 30/09/2014
Cerca de 24 milhões de brasileiros fazem parte do
grupo de maior peso na população brasileira e um dos mais relevantes para o
mercado de consumo.
Os dados constam do estudo Mosaic Brasil, da Serasa
Experian, que traça um perfil detalhado de 11 segmentos que compõem a sociedade
do país (veja quadro).
Chamado de "jovens da periferia", esse
grupo é formado por 16,8% dos brasileiros (acima de 18 anos), na sua maioria
entre 21 e 35 anos. Eles respondem por um quinto de todo o crédito ofertado
pelo sistema financeiro.
"Apesar desse segmento ter uma condição
financeira ainda mais limitada, são jovens que tiveram mais acesso à educação,
ascenderam e foram incluídos no mercado consumidor, influenciando o dia a dia
de suas comunidades na condição de formadores de opinião", afirma Juliana
Azuma, superintendente de serviços de marketing da Serasa Experian.
Cartão de crédito, crediário e outras formas de
empréstimo que permitem o parcelamento são os meios mais utilizados por esses
jovens para terem acesso a bens de maior valor. "São grandes consumidores
de vestuário, cosméticos e valorizam marcas como forma de inclusão social e
demonstração de status na sociedade", diz.
"NOVOS VELHOS"
Com peso de 9,06% na população do país, o grupo
"envelhecendo no século 21" também merece destaque no levantamento,
de acordo com a Serasa. São aposentados de classe média, acima de 60 anos, que
usufruem hoje de melhores condições de vida e, por essa razão, demandam
serviços e produtos.
Como o estudo Mosaic é feito em 29 países, é
possível dizer que o grupo que integra a categoria de aposentados já tem
representatividade no Brasil similar ao peso que têm em países como Reino Unido
e Estados Unidos.
A "massa trabalhadora urbana", grupo
formado por 14,32% da população, é o terceiro de destaque no mapeamento de
consumo da empresa. São homens e mulheres moradores de favelas do todo o país,
com baixa escolaridade e carteira assinada, ocupando funções de baixa qualificação.
"São conhecidos como batalhadores e almejam
ascender socialmente", diz Azuma.
O objetivo do estudo, afirma, é fornecer dados para
empresas e gestores de políticas públicas desenvolverem produtos e serviços aos
diferentes grupos que compõem a população.
Para segmentar o mercado consumidor do país e
agrupar os brasileiros que possuem características semelhantes, a Serasa
considerou informações de 400 variáveis, que incluem dados de renda, estilo de
vida, comportamento de consumo e financeiro e dados demográficos co Censo e da
Pnad 2012.
Como houve mudanças na metodologia e na composição
das variáveis, o estudo de 2014 não permite comparações com o Mosaic 2009,
quando a população havia sido dividida em dez grupos.
Para José Luiz Rossi, presidente da Serasa
Experian, a segmentação feita no novo estudo é relevante porque a sociedade não
está dividida genericamente em classes sociais de A a D.
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