Política
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#COMENTÁRIO
Estão mexendo no meu bolso! E no seu
também... Como falávamos tempos atrás, os números estão tomando forma. Uma
diferençinha de R$61 bilhões de reais já está contabilizada, para nós fiéis
súditos da corte, pagarmos!
A justificativa apresentada é que a MP foi
precipitada, cheia de equívocos e com muitas fragilidades. Há bom, agora está
explicado! Nossos grandes técnicos, ministros e personalidades de altos
salários, se equivocaram! Muito bom! E nós de baixíssimos salários é que vamos
ter que pagar o erro? Por que suas senhorias da alta cúpula não assumem seus
equívocos e resolvem entre si, afinal o erro é de vocês, não nossos, com o
agravante de que os senhores ganham para isso, ou não é?
Acreditamos que a única
responsabilidade do povo nesse caso é a irresponsabilidade de ter os colocado
nesses cargos, não é verdade?
Mas, como bons brasileiros, cordeiros
marcados e povo muito feliz com tudo, vamos pagar essa balela de dívida com
alguns muxoxos sem nenhuma valia.
Somos brasileiros!
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Acha justo que nós arquemos com a
incompetência de nossos mandatários?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
DIMMI AMORA - DE
BRASÍLIA - 02/10/2014
Feita de forma "precipitada" e com
"equívocos e fragilidades", a MP do Setor Elétrico já gerou R$ 61
bilhões de custos adicionais que terão de ser pagos pelo consumidor nos
próximos anos.
O valor é a conclusão de uma auditoria do TCU
(Tribunal de Contas da União) sobre a medida tomada pelo governo em 2012 para
reduzir as contas de energia elétrica em 20% em média. Segundo o órgão de
controle, a falta de chuvas não explica sozinha a crise existente hoje no
sistema. "As tarifas residenciais e industriais, ao final do período
[2014/2015], atingirão valores superiores aos vigentes em 2012", diz o
relatório do ministro José Jorge, que apontou "falhas de governança"
na implementação da MP.
O Ministério de Minas e Energia disse que não foi
notificado pelo tribunal sobre a decisão, apesar de o TCU ter informado que
encaminhou um relatório prévio sobre a decisão ao ministério.
A auditoria no sistema elétrico começou no início
do ano e, em maio, foi realizada uma audiência pública para ouvir
representantes de governos e empresas. Após essa audiência, os técnicos se debruçaram
sobre os números do setor a partir do final de 2012, quando o governo decidiu
antecipar a renovação de concessões de geradoras de energia que estavam perto
de vencer. A condição para isso foi que as empresas reduzissem tarifas. As
geradoras do governo federal (sistema Eletrobras) concordaram com a mudança, e
geradoras privadas e controladas pelos governos de São Paulo, Minas Gerais e
Paraná não renovaram as concessões sob a alegação de que sofreriam prejuízo.
CHUVA
De acordo com os técnicos do TCU, a principal
mudança no sistema introduzida pelo governo foi transferir para os consumidores
os custos do risco hidrológico (falta de chuvas), que eram assumidos pelas
geradoras.
Segundo os técnicos, a falta de chuva e os
problemas de gerenciamento do sistema causados pela MP impuseram um custo de R$
84 bilhões ao sistema. Para o TCU, se não fossem as mudanças das regras, o
custo seria de R$ 23,2 bilhões. Essa diferença de R$ 61 bilhões terá que ser
arcada pelos consumidores com aumento nas suas tarifas nos próximos anos. O
relatório diz ainda que os problemas na MP beneficiaram as empresas que não
renovaram as concessões. Segundo o documento, Cesp (SP), Cemig (MG) e Copel
(PR), estatais estaduais, ganharam R$ 5,2 bilhões em 2013 e 2014 com venda de
energia - cerca de seis vezes mais do que elas haviam ganhado em 2012.
Já a Eletrobras, estatal federal, teve um prejuízo
de R$ 6 bilhões em 2013.
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