quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MP do setor elétrico custará R$ 61 bi ao consumidor, diz TCU


Política







#COMENTÁRIO

Estão mexendo no meu bolso! E no seu também... Como falávamos tempos atrás, os números estão tomando forma. Uma diferençinha de R$61 bilhões de reais já está contabilizada, para nós fiéis súditos da corte, pagarmos!

A justificativa apresentada é que a MP foi precipitada, cheia de equívocos e com muitas fragilidades. Há bom, agora está explicado! Nossos grandes técnicos, ministros e personalidades de altos salários, se equivocaram! Muito bom! E nós de baixíssimos salários é que vamos ter que pagar o erro? Por que suas senhorias da alta cúpula não assumem seus equívocos e resolvem entre si, afinal o erro é de vocês, não nossos, com o agravante de que os senhores ganham para isso, ou não é?
Acreditamos que a única responsabilidade do povo nesse caso é a irresponsabilidade de ter os colocado nesses cargos, não é verdade?
Mas, como bons brasileiros, cordeiros marcados e povo muito feliz com tudo, vamos pagar essa balela de dívida com alguns muxoxos sem nenhuma valia.
Somos brasileiros!

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

Acha justo que nós arquemos com a incompetência de nossos mandatários?

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DIMMI AMORA - DE BRASÍLIA - 02/10/2014 

Feita de forma "precipitada" e com "equívocos e fragilidades", a MP do Setor Elétrico já gerou R$ 61 bilhões de custos adicionais que terão de ser pagos pelo consumidor nos próximos anos.
O valor é a conclusão de uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a medida tomada pelo governo em 2012 para reduzir as contas de energia elétrica em 20% em média. Segundo o órgão de controle, a falta de chuvas não explica sozinha a crise existente hoje no sistema. "As tarifas residenciais e industriais, ao final do período [2014/2015], atingirão valores superiores aos vigentes em 2012", diz o relatório do ministro José Jorge, que apontou "falhas de governança" na implementação da MP.
O Ministério de Minas e Energia disse que não foi notificado pelo tribunal sobre a decisão, apesar de o TCU ter informado que encaminhou um relatório prévio sobre a decisão ao ministério.
A auditoria no sistema elétrico começou no início do ano e, em maio, foi realizada uma audiência pública para ouvir representantes de governos e empresas. Após essa audiência, os técnicos se debruçaram sobre os números do setor a partir do final de 2012, quando o governo decidiu antecipar a renovação de concessões de geradoras de energia que estavam perto de vencer. A condição para isso foi que as empresas reduzissem tarifas. As geradoras do governo federal (sistema Eletrobras) concordaram com a mudança, e geradoras privadas e controladas pelos governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná não renovaram as concessões sob a alegação de que sofreriam prejuízo.

CHUVA
De acordo com os técnicos do TCU, a principal mudança no sistema introduzida pelo governo foi transferir para os consumidores os custos do risco hidrológico (falta de chuvas), que eram assumidos pelas geradoras.
Segundo os técnicos, a falta de chuva e os problemas de gerenciamento do sistema causados pela MP impuseram um custo de R$ 84 bilhões ao sistema. Para o TCU, se não fossem as mudanças das regras, o custo seria de R$ 23,2 bilhões. Essa diferença de R$ 61 bilhões terá que ser arcada pelos consumidores com aumento nas suas tarifas nos próximos anos. O relatório diz ainda que os problemas na MP beneficiaram as empresas que não renovaram as concessões. Segundo o documento, Cesp (SP), Cemig (MG) e Copel (PR), estatais estaduais, ganharam R$ 5,2 bilhões em 2013 e 2014 com venda de energia - cerca de seis vezes mais do que elas haviam ganhado em 2012.
Já a Eletrobras, estatal federal, teve um prejuízo de R$ 6 bilhões em 2013. 




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