Cotidiano
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#COMENTÁRIO
Novos acontecimentos no País das
badernas. Qualquer coisa que ocorra, quaisquer novos ventos que batam, eis que
começam a quebrar tudo, a queimar o que vier pela frente, a protestar sobre
nada... E o pior, ninguém sabe o porquê! Dá para acreditar?
Quatro dias se passaram com
todo esse barulho e as autoridades ainda estão batendo a cabeça sem saber para
onde correr. Não se consegue levantar nada de informação com vândalos presos?
Ou não tem ninguém efetivamente preso?
Não existe uma inteligência policial
capaz de identificar esses elementos que é sabido já existirem a algum tempo
atrás? Se realmente se trata de uma facção criminosa que é a responsável direta
por toda essa desordem, por que não se tomou providências antecipadamente,
porque não minar a resistência dessa facção? O que falta? Se não há estruturas
e condições de enfrentamento de peito aberto, certamente há outras maneiras,
não acham?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Não devia a polícia antecipar aos fatos,
uma vez que conhece os protagonistas?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
DE SÃO PAULO - 30/09/2014
Por mais uma noite cidades de Santa Catarina têm
registros de ataques a ônibus, em uma série de ações que tiveram início na
sexta-feira (26).
Até o momento foram registrados ao menos 14
incidentes em cidades catarinenses, entre os casos a morte de um agente
penitenciário aposentado.
Segundo a Polícia Militar, por volta das 21h30 um
ônibus foi incendiado na rua Orlando Ferreira, no bairro Machados, em
Navegantes ( 114 km de Florianópolis). Não houve feridos.
O coletivo da Viação Navegantes foi destruído pelo
fogo, segundo a PM.
Em Itapema, outro ônibus foi alvo de ataque na rua 436,
no bairro Morretes, por volta das 21h. Segundo a Brigada Militar, os criminosos
quebraram o vidro do coletivo, jogaram um coquetel molotov e fugiram.
O fogo foi apagado rapidamente e o ônibus teve
poucos danos. Ninguém ficou ferido.
Na cidade de Criciúma, um agente penitenciário
aposentado foi morto a tiros em frente de casa no bairro Paraíso, por volta das
22h.
A Polícia Militar não confirmou se o caso tem
alguma relação com os ataques que estão ocorrendo no Estado. A vítima trabalhou
por mais de 30 anos como agente penitenciário.
Por volta das 15h, dois homens em um Ford Fiesta
dispararam dois tiros contra uma base da Polícia Militar no bairro Parque São
Jorge, em Florianópolis. Os tiros acertaram o radiador de um carro da
corporação, segundo a PM.
Quatro PMs que estavam no local iniciaram uma
perseguição aos criminosos. Na fuga, o Fiesta foi atingido, e o motorista
perdeu o controle.
O carro atingiu um ponto de ônibus na avenida Admar
Gonzaga, no bairro Itacorubi, ferindo duas pessoas.
As duas vítimas foram atendidas pelo Samu e pelos
Bombeiros. Não há informações sobre o estado de saúde delas.
Os criminosos abandonaram o veículo e fugiram a pé
para um mangue, mas foram capturados. Um helicóptero foi usado nas buscas.
No fim de semana, duas casas de PMs, uma base da
corporação, um pátio da Secretaria da Segurança Pública, um posto de gasolina e
cinco ônibus foram atacados. A motivação dos criminosos ainda não foi
esclarecida.
Na madrugada de domingo (28), um homem que cumpria
liberdade condicional foi morto em troca de tiros com a polícia, segundo a PM.
Outro suspeito, de 18 anos, foi ferido e hospitalizado.
MOTIVAÇÃO
Os ataques começaram na sexta-feira (26), horas
depois de o governador em exercício, Nelson Martins, determinar reforço no
policiamento e alerta total contra ações da facção criminosa PGC (Primeiro
Grupo Catarinense), apontada pela Secretaria da Segurança como responsável
pelos atos de violência.
A motivação dos ataques ainda não foi esclarecida.
Segundo a polícia, os ataques podem ser uma resposta ao trabalho policial nas
ruas.
Para tentar controlar a crise, o governador
convocou a cúpula da secretaria. Já a PM para evitar a ataques a ônibus montou
uma rede de informações com empresários do transporte público. Incidentes serão
relatados pelo aplicativo WhatsApp.
A facção criminosa foi responsável, segundo o
governo, por ataques em Santa Catarina em novembro de 2012 e fevereiro de 2013.
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