Sociedade
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#COMENTÁRIO
Povo marcado, povo feliz... Quando se
lê uma reportagem como a abaixo mostrada, dá para se ter a real ideia de como a
mídia televisiva influencia a cabeça e consequentemente as reações de
brasileiros de uma maneira geral. Vejamos, implantou-se no cérebro da Nação
Brasileira a ideia de reclamações e de denunciarmos qualquer coisa que nos
represente um ato agressivo. O problema maior é que antes de se implantar essa
ideia na população, esqueceu-se de ensinar-lhes a distinguir o que é um real ato
agressivo a cada pessoa. Esqueceu-se a ensinar que sejam tomadas atitudes
individuais de acordo com seu grau de ofensa sentido e não ao toque de um
clarim de emissoras de TV. Veja esses números apresentados abaixo na
reportagem, em comparação ao número mostrado após apelos nitidamente
eleitoreiros, são desmedidamente inexpressivos. Não representa de forma alguma
o que está sentindo a Nação, mas sim o interesse de um grupo montado para dar
números chamativos ao motivo.
Não estamos aqui analisando a motivação
das denúncias, isso é um fato que realmente avilta aos direitos humanos, ao
direito de cada um agir, porém, estamos falando do contexto geral que a máquina
exerce sobre a massa manobrada.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Correio
do Estado MS
#CONVITE
Que você acha da maneira como o povo é
manobrado no Brasil?
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AGÊNCIA BRASIL - 1 de
Outubro de 2014
Em apenas quatro dias, o serviço telefônico
Direitos Humanos – Disque 100 recebeu 6 mil denúncias de homofobia, em relação
às declarações do candidato à Presidência da República Levy Fidelix (PRTB). O
número de chamadas é maior que o registrado nos últimos três anos, segundo
balanço da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR),
que mantém o serviço.
Em 2011, foram 1.159 denúncias; em 2012, 3.031; e
em 2013, 1.695. Ao todo, foram 5.885 casos nesses três anos. O primeiro
semestre de 2014 mostrava que o número vinha diminuindo. Entre janeiro e junho,
foram 537 casos relatados, 48,56% menos do que os 1.044 contabilizados no mesmo
período do ano anterior.
Segundo a SDH, nos últimos anos, as denúncias foram
motivadas por casos como violência física, violência psicológica, discriminação
e negligência. Já todas as denúncias feitas entre domingo (28) e hoje (1º)
foram relacionadas às declarações do candidato.
Após ser questionado pela candidata Luciana Genro
(PSOL) sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em debate na TV Record,
no último domingo, Levy Fidelix classificou a homossexualidade como distúrbio
psicológico, comparou homossexuais a pedófilos e chegou a conclamar a sociedade
a “enfrentar” lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e
transgêneros (LGBT). “Vamos ter coragem, nós somos maioria, vamos enfrentar
essa minoria”, disse.
A Agência Brasil procurou discutir o
aumento das denúncias com a SDH, mas a secretaria não se pronunciará
institucionalmente sobre o caso, por causa das vedações eleitorais.
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