Mundo
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Militantes do Estado Islâmico
levam soldados iraquianos capturados depois de assumir base em Tikrit, Iraque
(junho/2014). Foto: AP
#COMENTÁRIO
Por mais que tentemos não repercutir
essas notícias, é quase impossível ficarmos calados diante de tantas
barbaridades executadas por covardes mascarados. Digo covardes com todas as letras,
porque se dizem militantes de uma causa, mas não têm coragem de mostrar seus
rostos, identificarem-se como crentes em sua causa. É tão ignóbil o ato de
agressão gratuita a pessoas amedrontadas, às vezes, sem qualquer ligação com a
causa.
Bandidos à paisana, com rostos
cobertos, misturados à população e fazendo barbáries com essa própria
população. Elementos isolados, espalhados pelo mundo, repercutem os mesmos atos
vis que seus mentores executam nas regiões próximas e na própria Síria. Há que
iniciar um levante mundial contra esses bandidos mascarados e seus asseclas
espalhados pelo mundo.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Reuters
#CONVITE
Qual a sua opinião sobre esses atos
horrendos que estão aí?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
Por Reuters
- 01/10/2014
Rebeldes
árabes sírios foram capturados terça a 14 quilômetros a oeste de Kobani; EUA e
França querem intensificar os ataques
O Estado Islâmico (EI) decapitou sete homens e três
mulheres em uma região curda no norte da Síria, disse um grupo de monitoramento
dos Direitos Humanos nesta quarta-feira (1), no que descreveu como uma campanha
para atemorizar moradores que resistem ao avanço do grupo militante. Segundo
diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdulrahman, cinco
combatentes curdos que lutavam contra o Estado Islâmico, incluindo três
mulheres, e mais quatro rebeldes árabes sírios foram capturados e decapitados
na terça-feira em um local 14 quilômetros a oeste de Kobani, uma cidade curda
cercada pelo Estado Islâmico, nas proximidades da fronteira turca. Abdulrahman
disse que um civil curdo também teve a cabeça arrancada. "Não sei por que
foram presos e decapitados. Somente o Estado Islâmico sabe o por quê. Eles
querem assustar as pessoas", disse ele. A Reuters não pôde verificar a
informação de modo independente. O Estado Islâmico tem praticado várias
decapitações de combatentes inimigos e civis na Síria e Iraque. Tais atos são
com frequência perpetrados em público e acompanhadas de uma mensagem de que
qualquer oposição, violenta ou não violenta, não vai ser tolerada. Forças
lideradas pelos EUA lançaram ataques aéreos sobre combatentes do Estado
Islâmico que cercam uma cidade curda perto da fronteira da Síria com a Turquia,
nesta quarta, disseram fontes curdas locais e um grupo de monitoramento, em um
raro ataque da coalizão durante o dia.
Um correspondente da Reuters no lado turco da
fronteira pôde ouvir jatos à distância e viu uma coluna de fumaça negra subindo
aos céus no sudeste da cidade. "Hoje, jatos norte-americanos atingiram uma
vila a 4 ou 5 quilômetros a sudeste de Kobani, e escutamos que eles destruíram
um tanque (do Estado Islâmico)", disse Parwer Mohammed Ali, um tradutor do
grupo curdo YPD à Reuters por telefone a partir de Kobani, cidade também
conhecida pelo nome de Ain al-Arab. Os Estados Unidos têm realizado ataques no
Iraque contra o grupo militante desde julho e na Síria desde agosto, com a
ajuda de aliados árabes e da Grã-Bretanha. Usando principalmente ataques
aéreos, a coalizão busca danificar e destruir bases e forças do grupo
separatista da al-Qaeda que tomou grandes faixas territoriais nos dois países. Esmat
al-Sheikh, comandante das forças curdas defendendo Kobani, disse ter havido
cinco ataques, mas ele não sabia ainda se tinham sido bem sucedidos. “Os jatos
ainda estão circulando”, disse ele por telefone.
O chefe do Observatório Sírio de Direitos Humanos,
Rami Abdulrahman, disse que fontes curdas na frente de batalha haviam visto
combatentes mortos do Estado Islâmico nos locais dos ataques aéreos. “Curdos
viram os corpos”, disse ele.
Também nesta quarta, o presidente francês, François
Hollande, disse a França vai ampliar o seu compromisso militar na luta contra
os militantes do grupo Estado Islâmico que tomaram o controle de partes do
Iraque.
Em um comunicado divulgado depois que manteve uma
reunião sobre o assunto, o gabinete de Hollande disse: "O presidente
decidiu reforçar a resposta militar no local". O comunicado não deu
detalhes sobre como o compromisso militar seria expandido. "A França vai
continuar a usar de todos os meios para apoiar a oposição democrática na
Síria", acrescentou o comunicado. A França, depois de bombardeios dos
Estados Unidos, recentemente começou também a lançar ataques aéreos contra
militantes do Estado Islâmico que tomaram porções do norte do Iraque e têm a
sua base na vizinha Síria.
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