terça-feira, 9 de setembro de 2014

Número de feridos em explosão no Chile sobe para 14




#COMENTÁRIO

A América do Sul está fervilhante, protestos e mais protestos, bombas, depredações, reclamos e reivindicações é só o que se vê por estes lados comandados pelas esquerdas radicais.
Bandeiras pintadas de vermelho que antes geravam medo na população, hoje geram revoltas. Infelizmente, os políticos não conseguem enxergar isso ou não querem, mas os civis são quem sempre sofrem as conseqüências. As providências são tomadas como paliativos ou para “inglês ver”,
não há qualquer ação efetiva de contenção ou de acordo com as partes.
Exemplificamos com esse caso do Chile, civis inocentes, sem qualquer vínculo com militâncias, são mutilados por ação desses anarquistas que por defesa de seus interesses, acham-se no direito de destruir vidas e ainda estarem acima de qualquer poder.

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

Quando vamos nos civilizar e passarmos a respeitar o direito do próximo?

Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).







Algumas das vítimas sofreram amputação de dedos por causa dos estilhaços. Atentado em metrô de Santiago foi classificado como 'terrorista' pelo governo

Subiu para catorze o número de feridos na explosão que atingiu uma estação de metrô de Santiago, no Chile, na tarde de segunda-feira. A revisão nos dados foi feita pelo ministério do Interior do país. Sete das vítimas sofreram danos auditivos causados pelo estrondo. Outras quatro sofreram fraturas ou amputação de dedos por causa dos estilhaços do artefato explosivo. Nenhum dos feridos corre risco de vida.

Em uma ação qualificada pelo governo chileno como "ato terrorista", uma bomba caseira explodiu na hora do almoço na área de alimentação da estação de metrô Escuela Militar, local por onde circulam diariamente 150 mil pessoas.

"Este é um dos atos mais covardes que vimos, porque tinha como objetivo machucar as pessoas, provocar temor, e até a morte de inocentes", declarou a presidente Michelle Bachelet, que suspendeu sua agenda após o atentado. "O que aconteceu é horrível, um ato abominável, mas o Chile é e continuará sendo um país seguro", enfatizou a governante, depois de visitar alguns dos feridos.

O governo chileno prometeu punir os responsáveis pelo atentado. Bachelet convocou as autoridades policiais e os ministros da Justiça e do Interior para montar uma estratégia de segurança contra a ameaça. A presidente afirmou que o governo aplicará a lei antiterrorista com todo o rigor e anunciou que no final deste mês enviará ao parlamento um projeto legislativo para garantir a efetividade da norma.


Bombas
Segundo as primeiras informações citadas pela imprensa, o artefato que explodiu na estação de metrô foi feito com um extintor e um dispositivo de relojoaria e colocado dentro de uma lata de lixo. Neste ano, Santiago registrou trinta ataques com bombas caseiras que explodiram nas proximidades de delegacias, edifícios públicos e agências bancárias sem deixar feridos. Embora em alguns casos os autores fossem criminosos que pretendiam roubar os caixas automáticos, em outros, as explosões foram reivindicadas por grupos autodenominados anarquistas.


==== 0 ====


Lei antiterror do Chile data da ditadura do general Pinochet

FELIPE GUTIERREZ - DE BUENOS AIRES - 09/09/2014  

Pouco após a explosão no metrô, o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, qualificou o ato como "terrorista e da maior gravidade". O porta-voz do governo Alvaro Elizalde disse se tratar de "algo atroz e condenável que merece as sanções mais enérgicas".
Segundo o governo, a lei antiterrorismo dá mais poderes para investigação – um suspeito pode ficar preso por prazo maior, mesmo sem investigação formalizada. Se condenado, o detento terá pena maior e menos direitos na cadeia.
Para que o ato seja caracterizado como terrorista, a lei afirma que deve ter sido cometido contra a população para "arrancar alguma resolução das autoridades ou impor exigências". Mesmo que não haja mortes, a lei pode ser aplicada.
O texto é de 1984, da ditadura de Pinochet. Durante a democracia, foi modificado e aplicado em revoltas mapuches e nos protestos estudantis de 2006 e 2011. Há projetos no Congresso para revogá-lo. 





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual a sua opinião sobre isso?