#COMENTÁRIO
Está aí a prova de que o Brasil não
está tendo qualquer interesse pelo assunto. Já temos comentado isso há algum
tempo e não se vê qualquer reação governamental tanto em ajuda como em
prevenção. Há relatos de pessoas oriundas daquela área infectada e que passou
ilesa pelos terminais aéreos, os quais o governo diz manter extrema vigilância.
Isso não dá votos na urna, não é?
A preocupação é que na hipótese de o
ebola entrar em solo brasileiro, à revelia da segura vigilância da Corte, como
nos safaremos desse enorme problema, considerando que nossa estrutura de
atendimento médico emergencial e perene, nossos ambientes de trabalhos médicos
podem ser considerados quase que de um país de primeiro mundo, segundo a Corte,
o que será nós? Essa é uma realidade quase impossível de acontecer? Acreditamos
nas mensagens vermelhas carimbadas com um estrelinha branca de que estamos
preparados para isso?
Não vamos nem tecer comentário algum
sobre a máquina propagandista que a matriz está fazendo sobre ter mandado ajuda
efetiva para a África...
Assuntos comentados relacionados:
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Correio
24 Horas
#CONVITE
Você acha que estamos preparados para nos
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O
primeiro país a tentar capitalizar politicamente a situação é Cuba, que enviará
em outubro 62 médicos e 103 enfermeiras para Serra Leoa
Estadão Conteúdo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) se queixa da
falta de uma iniciativa do Brasil para ajudar na crise vivida pela África
diante do surto de Ebola. Em declarações à reportagem, a diretora-geral da
entidade, Margaret Chan, deixou claro que um apelo foi feito para Brasília. Mas
até agora nada foi recebido. “Falamos com o Brasil e pedimos ajuda. Estamos
esperando”, disse Chan.
Ela fez um apelo para que governos de todo o mundo
enviem 1,6 mil profissionais de saúde e de médicos estrangeiros de forma urgente
para a África, como forma de frear a proliferação do vírus. Nesta sexta-feira,
12, Cuba anunciou o envio de 165 profissionais, maior contingente estrangeiro
até agora. Eles desembarcarão em Serra Leoa no próximo mês. A doença já matou
mais de 2,4 mil pessoas. “Não há indicação de que a epidemia esteja perdendo
força”, alertou a OMS.
A entidade afirma estar “especialmente preocupada”
com a Libéria, onde 400 novos casos foram identificados em apenas uma semana. A
própria OMS admite que os números reais são muito maiores e os governos da
região mais afetada alertam que é a existência dos Estados que hoje está em
jogo. A entidade também assume que a previsão de até 20 mil atingidos pelo
surto poderá ser superada. Diante desse cenário, a Organização das Nações
Unidas passou a apelar diretamente aos governos. “Não há leitos para tratar
Ebola na Libéria. Nossa resposta está se esgotando. Não há sequer sacos para
cadáveres, material e nem salas de isolamento. Mas o que mais precisamos é de
pessoas. Dinheiro é importante. Mas isso não vai parar o surto”, declarou Chan,
que voltou a deixar claro que a região está “em guerra”.
Questionado pela reportagem se esperava que o
Brasil enviasse médicos, a diretora evitou dar detalhes das negociações. “Não
vou revelar o que estamos discutindo. Mas não podemos determinar o que cada
país dará.” Segundo Chan, os três países mais afetados na África - Serra Leoa,
Guine e Libéria - precisam de 600 médicos e mais de mil profissionais de saúde.
Hoje, a OMS mantém apenas 170 pessoas na região. Na Libéria, menos de 200
médicos locais estão trabalhando para atender 4,5 milhões de pessoas.
“Precisamos ampliar em quatro vezes nossa operação”, disse.
Cubanos
O primeiro país a tentar capitalizar politicamente a situação é Cuba, que enviará em outubro 62 médicos e 103 enfermeiras para Serra Leoa. Havana não perdeu a ocasião para transformar o combate ao Ebola em um palanque. Roberto Morales, ministro de Saúde de Cuba, explicou que todos os profissionais enviados vão em “caráter voluntário” e estariam dispostos a trabalhar ao lado “até mesmo de médicos americanos”.
O primeiro país a tentar capitalizar politicamente a situação é Cuba, que enviará em outubro 62 médicos e 103 enfermeiras para Serra Leoa. Havana não perdeu a ocasião para transformar o combate ao Ebola em um palanque. Roberto Morales, ministro de Saúde de Cuba, explicou que todos os profissionais enviados vão em “caráter voluntário” e estariam dispostos a trabalhar ao lado “até mesmo de médicos americanos”.
Mas Morales insistiu que a ação de Cuba contra o
Ebola “não é isolada”. “Há 55 anos damos apoio e solidariedade a vários
países”, disse. Segundo ele, 25,2 mil médicos estão atuando em 32 países - no
Brasil, integram o Mais Médicos. Contando os profissionais do setor da saúde,
como enfermeiras, o número chega a 50,7 mil cubanos pelo mundo. Segundo Havana,
em meio século eles promoveram 207 bilhões de consultas médicas e 8 milhões de
cirurgias, além de imunizar 12 milhões de crianças.
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