Em formato parecido com o de um pedágio, cancela só abre após motorista soprar no bafômetro
#COMENTÁRIO
Novidade que está tomando corpo na Europa, mostrando ser um sucesso
garantido e que pode aparecer por aqui muito breve. Para desespero dos festeiros e baladeiros da noite, essas barreiras
podem criar sérios problemas.
Não cabe análise aqui da validade da lei, mas que aparentemente ela
resolveu em parte os problemas de acidentes automotivos. Talvez esse equipamento, se disponibilizado aqui no
Brasil, possa ser um incentivo aos policiais, uma vez que, passada a impressão
inicial da execução da lei, o processo caiu no velho marasmo de sempre e já
quase não se vê as famosas blitz cercando
veículos e motocicletas pelas vias das cidades.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: R7.com
#CONVITE
Você tem visto pelas ruas as blitz
policiais?
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A polícia da Suécia inaugura formalmente, na semana
que vem, um novo modelo para o controle da embriaguez no trânsito: barreiras
eletrônicas móveis que testam, automaticamente, se o motorista está com o nível
de álcool no sangue acima do limite permitido por lei. As novas barreiras
eletrônicas, que são transportáveis, se assemelham a cancelas de pedágio. Para
que a cancela se abra e o motorista continue seu trajeto, ele é obrigado a
soprar o bafômetro. Caso o condutor esteja com o nível de álcool no sangue (alcoolemia)
acima do limite legal, a cancela permanece fechada ─ e a polícia entra em cena.
Em reportagem exibida na TV sueca SVT, foi demonstrado que basta soprar o
bafômetro por um segundo e meio para completar o processo. "As novas
barreiras vão facilitar bastante o trabalho da polícia. E poderemos também
reduzir o número de policiais nos postos de controle", disse Bengt
Svensson, da Polícia Nacional sueca, em entrevista à SVT. As "barreiras do
álcool", como já estão sendo chamadas, foram desenvolvidas pela Polícia
Nacional da Suécia, em cooperação com a Associação pela Sobriedade no Trânsito
(Motorförarnas Helnykterhetsförbund, MHF). As barreiras eletrônicas já foram
testadas com êxito no porto da cidade sueca de Gotemburgo. E a partir da
próxima quarta-feira, já começa a ser usada para controlar o nível de álcool
dos motoristas que utilizam as balsas no porto de Frihamnen, na capital
Estocolmo.
Controle
A ideia é expandir gradualmente o uso das
"barreiras do álcool" em rodovias, portos e postos de controle
policial da Suécia, um país conhecido pela cultura de extrema intolerância a
infrações, especialmente àquelas relacionadas à embriaguez no trânsito. A lei
sueca estabelece um limite máximo de 0,02% de nível de álcool no sangue de quem
dirige. A punição para quem viola a lei inclui multa e pena de até dois anos de
prisão. Em 2013, uma lei brasileira acabou com qualquer tolerância permitida de
bebidas alcoólicas. Nos testes realizados com as barreiras eletrônicas no porto
de Gotemburgo no outono de 2013, foi registrada uma redução significativa do
número de motoristas com taxa de álcool acima da permitida. O principal fator
dessa redução, segundo os idealizadores do projeto, foi uma campanha eficiente
de informação aos motoristas sobre a instalação das cancelas automáticas contra
embriaguez nas linhas de saída e chegada das balsas. Antes da instalação das
barreiras no porto, os registros apontavam que a cada 95 carros que passavam
pelos controles manuais feitos por funcionários da alfândega, um motorista era
flagrado dirigindo sob influência de álcool. Após a instalação das novas
barreiras, apenas dez condutores foram parados pelo equipamento durante todo o
período de testes – o que significa, segundo os organizadores do projeto, que
apenas um motorista, em cada grupo de 875 veículos que passou pelas barreiras,
tinha alcoolemia acima da permitida segundo a lei sueca.
"É uma redução expressiva, que mostra o
potencial deste novo conceito de ’barreiras do álcool'", diz Arne
Winerdal, diretor da Associação pela Sobriedade no Trânsito (MHF). Os testes de
Gotemburgo também demonstraram que a medida não prejudicou o fluxo do tráfego
no porto. "As barreiras eletrônicas funcionaram de forma rápida e
eficaz", afirmou o líder do projeto, Tomas Jonsson. De acordo com a MHF,
os testes realizados em Gotemburgo foram pioneiros no mundo, e as novas
'barreiras do álcool' já têm atraído o interesse da União Europeia.
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