#COMENTÁRIO
Novidades à vista, daqui a pouco mais
de um ano os sinais de televisão analógica, as tradicionais, começarão a serem
desligados e o Brasil terá que se adaptar com as mudanças.
Os antigos aparelhos
de TV com tubos, aqueles caixões, estarão obsoletos e deverão virar lixo, muito
lixo. É um avanço tecnológico inegável e os brasileiros terão praticamente dois
anos para substituírem seus equipamentos.
O que nos dá motivo para reclamar é
essa promessa, novamente de nosso governinho vermelho, vamos ter que dar
aparelhos de TV ao pessoal do “bolsa família”. Aí já é demais, não é?
Os coitadinhos não têm condições de
comprar um aparelho novo, ou um adaptador... Tenha santa paciência... Dar
dinheiro a essa gente e não emprego, até já nos aceitamos, mas TV... Se é assim
então, porque não um arzinho condicionado, também? Afinal de contas, é muito quente
por lá não?
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Não acha que nosso benemérito governo
está exagerando, não?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
JULIA BORBA - DE
BRASÍLIA - 13/09/2014
As regras definidas pelo governo federal permitem
que quase 4,2 milhões de residências brasileiras fiquem sem acesso à TV aberta
quando ocorrer o desligamento dos canais analógicos, para uso exclusivo dos
digitais.
A migração está prevista para ocorrer entre 2016 e
2018, município por município. A primeira cidade a passar pelo processo de
desligamento será Brasília, em 2016.
A mudança do modelo garante que os usuários tenham
acesso a transmissões de melhor qualidade, em som e imagem. Por outro lado,
exige também que as famílias tenham equipamentos mais modernos, como uma TV
digital ou um conversor.
De acordo com a norma imposta pelo governo, ainda
que 7% da população não consiga atualizar seus aparelhos, o desligamento pode
ser feito pelas emissoras.
O resultado seria a ausência completa de sinal na
residência de quem não conseguir se equipar a tempo.
DOAÇÃO
A população de baixa renda, atendida pelo programa
Bolsa Família, receberá os aparelhos de graça.
Por isso, devem fazer parte desde universo de 7%
uma parcela da população da classe D, que possui renda familiar baixa, mas não
o suficiente para se beneficiar do programa social.
"A gente não quer 93% de penetração da TV
aberta nos domicílios, queremos manter os atuais 99%", disse Daniel
Slaviero, presidente da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e
TV).
"Ao mesmo tempo entendemos que é preciso
estabelecer um critério mínimo para iniciar o processo."
Segundo ele, a quantidade de brasileiros que pode
ter de lidar com o sinal cortado dependerá, principalmente, do êxito das
campanhas de conscientização e de uma distribuição eficiente dos conversores
para baixa renda.
Caso as campanhas tenham sucesso, o percentual de
pessoas sem acesso à programação pode ser inferior a 7%. Se não houver
iniciativa para compra dos equipamentos e não se chegar a 93% de participação o
desligamento dos canais será adiado.
O preço de um conversor digital é cerca de R$ 110.
A expectativa é de que o valor caia para R$ 80.
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