Kent Brantly, ao lado de sua mulher Amber, durante uma coletiva de
imprensa; médico americano teve alta nesta quinta-feira do Hospital
Universitário de Emory (Foto: AP Photo/John Bazemore)
#COMENTÁRIO
As esperanças se elevam mesmo sem a confirmação da cura ter sido fruto do medicamento tomando experimentalmente pelos
pacientes em clausura. A primeira vista, parece-nos que o laboratório trabalhou
muito rapidamente e apresentou sua opção de cura para o mal do ebola. Agora, quase um mês decorrido da
internação do médico e da missionária contaminados eles saem
segundo os médicos responsáveis, sem qualquer risco de contaminação à sociedade,
isto leva-nos a crer que extinguiram a presença do vírus em seus portadores.
Essa notícia é fantástica face à enorme quantidade de pessoas infectadas nos três países africanos. Eles, segundo informações
veiculadas nas mídias jornalísticas, já estão recebendo aplicação do medicamento
em experiência. Resta-nos aguardar que os resultados apareçam mais a cada
dia... Pelo bem dos pobres africanos e pela segurança de todos.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Globo.com
#CONVITE
Qual o seu nível
esperança quanto à cura do ebola?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
Leia também:
Americanos Kent Brantly e Nancy Writebol receberam droga experimental
contra ebola e já tiveram alta nesta quinta-feira (21) (Foto: AFP
Photo/Samaritan's Purse/Joni Byker/SIM/Handout)
-----------------------------------------------------------
Kent Brantly, de 33 anos, e Nancy Writebol, de 59, estão livres do
vírus.
'Estou muito feliz por estar vivo', disse médico em coletiva de imprensa.
'Estou muito feliz por estar vivo', disse médico em coletiva de imprensa.
Do G1, em São Paulo
Depois de quase três semanas
de tratamento, os dois americanos que se infectaram com ebola na Libéria
tiveram alta de um hospital em Atlanta, nos Estados Unidos. A liberação do médico Kent Brantly, de 33
anos, e da missionária Nancy Writebol, de 59, não impõe nenhum risco para a
saúde pública, esclareceu o médico Bruce Ribner, do Hospital Universitário de
Emory, onde os dois estavam internados. As informações são da agência
Associated Press. Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (21), Branlty
disse, enquanto segurava as mãos de sua mulher: "Hoje é um dia
milagroso". "Estou muito feliz por estar vivo, estar bem, e por ter
reencontrado minha família", completou. Ele recebeu alta nesta
quinta-feira. Na coletiva, Brantly agradeceu de maneira emocionada a
organização humanitária Samaritan's Purse, da qual faz parte, e a equipe do
hospital.
Nancy já tinha tido alta na
terça-feira (19), mas a informação só foi divulgada nesta quinta. De acordo com
o grupo SIM USA, associação de ajuda humanitária para a qual trabalha Nancy,
seu marido, David Writebol, afirmou que ela já está livre do vírus, mas ainda
com a saúde fragilizada e que, no momento, está se recuperando em um local não
revelado. David afirmou ainda que sua mulher estava se sentindo muito
encorajada de saber que tantas pessoas ao redor do mundo estavam orando por sua
saúde
Nancy e Brantly foram
trazidos da Libéria neste mês e foram tratados em uma unidade de isolamento do
hospital. Os dois receberam uma droga experimental para tratar ebola chamada ZMapp,
produzida por uma pequena empresa californiana, para combater a doença mortal.
"Francamente, não sabemos se os ajudou, se não fez diferença ou se
teoricamente atrasou sua recuperação", disse o médico Ribner, sobre a
droga Zmapp. O ebola se dissemina pelo contato com fluidos corporais de uma
pessoa infectada, o que deixa particularmente vulneráveis a contrair a doença
profissionais de saúde e familiares.
Recuperação
Brantly divulgou uma carta na semana passada de seu quarto de hospital, lembrando como ele se isolou quando começou a se sentir mal e como se sentiu vendo tantas pessoas morrerem. "Eu segurei nas mãos de vários indivíduos enquanto esta doença terrível tirava suas vidas. Eu testemunhei o horror diretamente e ainda sou capaz de lembrar de cada rosto e nome", escreveu
Brantly divulgou uma carta na semana passada de seu quarto de hospital, lembrando como ele se isolou quando começou a se sentir mal e como se sentiu vendo tantas pessoas morrerem. "Eu segurei nas mãos de vários indivíduos enquanto esta doença terrível tirava suas vidas. Eu testemunhei o horror diretamente e ainda sou capaz de lembrar de cada rosto e nome", escreveu
Na terça-feira passada, o
filho de Nancy declarou que sua mãe estava melhorando e inclusive sorrindo.
"Vimos ela melhorar fisicamente, seus olhos brilham, sorrindo, inclusive
brincando", declarou Jeremy Writebol à rede de televisão americana NBC.
Ele acrescentou que os médicos lhe disseram que estavam cautelosamente
otimistas sobre sua recuperação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual a sua opinião sobre isso?