#COMENTÁRIO
Quando se lê uma reportagem dessas abaixo, inconscientemente fica uma
indagação em nossa mente: - Até onde vão os abusos de direitos dessas
ditaduras. Parece uma contaminação que se espalhou pela América Latina, onde
ela não é declarada, é disfarçada de democracia.
O povo venezuelano está sofrendo demais com essas medidas extremas
tomadas por governos anteriores e também pelo atual. Exemplo do tamanho desses
abusos é essa decisão de se controlar biometricamente a aquisição de gêneros de
primeira necessidade. Pior ainda é o motivo apresentado como justificativa para
o ato, coibir o comércio ilegal para o estrangeiro. O custo de equipamentos e
sua manutenção custarão muitas vezes mais que se perder um litro de óleo
vendido clandestinamente para fora do país. Não sabemos os reais motivos para
estas medidas mas que parece uma maluquice, parece!
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Não é preocupante
esse crescimento das esquerdas radicais na América Latina?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
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DE SÃO PAULO - DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - 21/08/2014
Em discurso na noite desta quarta (20), o
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que seu governo criará um
sistema de controle biométrico para restringir a venda de produtos nos
supermercados e atacadistas do país.
A medida é anunciada cinco meses após Maduro
cogitá-la, em meio aos protestos contra seu governo e a crise econômica no
país. Desde o ano passado, o racionamento funciona em alguns Estados na
fronteira com a Colômbia.
O sistema impede que o comprador adquira o mesmo
produto duas vezes na mesma semana e sem que exista uma cota fixa de volumes
estipulada. Maduro, porém, não revelou quais mercadorias serão submetidas ao
controle.
Segundo o
mandatário, a intenção é evitar o contrabando de alimentos para o país vizinho,
onde alguns dos produtos são mais caros. Todos os compradores serão obrigados a
verificar suas impressões digitais antes de fazer a compra.
O controle deverá ser aplicado em todos os
supermercados e atacadistas do país. "Esse sistema vai ser como uma bênção
contra fraudes, assim como o sistema eleitoral. A distribuição e
comercialização, será perfeita. Tenho certeza", - disse Maduro. Mais
detalhes sobre a medida deverão ser anunciados nos próximos dias pelo governo,
que também confiscará veículos, mercadorias e imóveis usados para o
contrabando. O governador da província de Miranda, Henrique Capriles, opositor
de Maduro, afirmou nesta quinta (21) que o sistema biométrico irá promover a
corrupção.
"Com os leitores de impressão digital que
agora querem impor para comprar alimentos só haverá mais corrupção. Longe de
resolver a crise que está afetando todos os venezuelanos, a instalação desse
sistema será um negócio que vai encher os bolsos daqueles que instalarem as
máquinas", acusou Capriles.
ESCASSEZ
Desde o ano passado, houve um aumento na escassez
de produtos básicos no país. Dentre os mais notáveis estão papel higiênico,
margarina, óleo de cozinha e farinha de milho, principal ingrediente da arepa,
base da alimentação venezuelana. Devido à falta dos produtos, os venezuelanos
são obrigados a enfrentar filas nos supermercados e a restrição na venda das
mercadorias. Para tentar contornar a situação, o governo importou alguns dos
produtos, mas em quantidade insuficiente. A espera dos compradores é agravada
pela falta de caixas nos supermercados. Em alguns deles, apenas metade dos
postos está funcionando porque não há funcionários suficientes.
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