#COMENTÁRIO
Essa reportagem traz-nos informações que já são de conhecimento de muita
gente, de muitos idosos. Em 13/08/14 comentávamos sobre esse assunto em uma postagem
aqui no blog sob o nome de “Plano
de saúde, submete idoso a consulta médica antes de aceitá-lo”.
É um desserviço prestado que deveria investigado profundamente e julgado
à revelia dos poderes envolvidos, esse descompromisso que as corretoras de
planos de saúde exercem sobre os idosos. Não há muito que se dizer ou comentar
sobre o assunto, a ilegalidade do ato exercido pelas corretoras é amplamente
visível e eles não têm a menor intenção de esconder esses fatos. Ninguém parte
em defesa dos idosos, não só para isso e eles sabem disso. O governo é omisso e
não há interesse entrar em conflito com grandes empresas nacionais e multinacionais
existentes no Brasil.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte:
#CONVITE
Você acha que o
governo deveria interferir nesses casos?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
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Preços
comprometem até 99% da renda e é preciso fazer avaliação.
Segundo a pesquisa, a
média de preço dos planos mais baratos é de R$ 551,04. A dos planos mais
caros é de R$ 1.447,36.
Idosos encontram dificuldades para contratar um
plano de saúde individual como altos preços, falta de oferta de planos e
exigência de avaliação médica prévia antes da contratação do serviço, aponta
pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). De
acordo com o Idec, entre as 20 operadoras com maior número de usuários em São
Paulo, somente oito comercializam planos individuais/familiares para idosos.
Com relação ao preço, o Idec cotou o valor do plano
mais barato e do plano mais caro de cada uma das seis operadoras consideradas
(o Idec não conseguiu contato com 2 das 8 que oferecem o produto) para um
usuário com idade de 75 anos. Segundo a pesquisa, a média de preço dos planos
mais baratos é de R$ 551,04. A dos planos mais caros é de R$ 1.447,36. E a
média dos valores de todos os 12 planos consultados juntos é de R$ 999,20. Segundo
o Idec, a média dos preços dos planos de saúde individuais/familiares mais
baratos ofertados na cidade de São Paulo compromete cerca de 40% da renda
mensal dos idosos. A média dos preços dos planos mais caros compromete 99%. A
média dos valores globais compromete 70%. Para o valor do comprometimento da
renda, o Idec comparou os valores dos planos com a renda média de uma pessoa
com mais de 60 anos no País, de acordo com a última Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), de 2011.
Segundo a Pnad, 72,4% dos idosos possui rendimento
mensal de, no máximo, dois salários mínimos (R$ 1.448 em valores atuais).
O estudo revele, ainda, que os idosos encontram
barreiras como a falta de informação e a exigência de avaliação médica prévia
para contratar um plano. De acordo com a pesquisa, pelo menos cinco operadoras
exigem que o idoso faça exames ou entrevista com um médico para contratar o
plano - ou seja, o idoso interessado em adquirir um plano de saúde individual é
submetido a um exame médico prévio ou ao que se chama de ‘entrevista
qualificada’. No entendimento do Idec, submeter o consumidor a uma avaliação
médica prévia para a contratação do serviço é ilegal. “A contratação de um
plano de saúde envolve riscos para os dois lados. O consumidor corre o risco de
pagar e não precisar usá-lo, e a operadora corre o risco de vender um plano sem
saber se o cliente vai ou não desenvolver uma doença”, argumenta o instituto. A
exigência de avaliação médica prévia não é regulamentada pela ANS, diz o Idec.
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