#COMENTÁRIO
Acho sensacional quebra de dogmas, em
qualquer área. Vejam este caso agora que nos vem pela mídia escrita. Quando seria possível imaginar que a ingestão de gordura nos seria benéfica. Mas como? Imagina?
Não dá para se ouvir essas indagações
vindas do mundo médico mais conservador?
Pois é, eis que surge alguém no mundo e
nos afirma com todas as letras que é isso mesmo.
Apesar de ainda não ser um fato
consumado, essa afirmação já nos coloca ante uma dúvida – O que se soube até hoje era verdadeiro ou não? E agora,
como ou não como aquela picanha com aquela capa dourada de gordura? Huuuummm...
Eu já comia antes da dúvida... Imagine
agora...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
E agora, vai arriscar a comer aquela gordurinha?
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DO "NEW YORK TIMES" - 03/09/2014
Quem segue uma dieta pobre em carboidratos e rica
em gordura perde mais peso e tem menor risco cardiovascular do que quem adota
um regime oposto, de acordo com um novo estudo.
A pesquisa foi financiada pelos NIH (National
Institutes of Health dos EUA) e publicada na revista "Annals of Internal
Medicine". Dietas com bastante gordura são alvos de críticas porque elas
elevariam o colesterol e outros fatores de risco para doenças cardiovasculares.
A noção de que uma dieta gordurosa é ruim, ainda mais se for risca em gordura
saturada, foi lançada há décadas com base na comparação das taxas de doenças
entre grandes populações.
Mas estudos clínicos recentes que avaliaram como as
pessoas reagiam a diferentes dietas por um determinado período mostraram que o
risco cardíaco pode ser reduzido com uma alimentação com menos carboidratos e
mais gordura, com exceção da gordura trans.
Ainda assim, o novo trabalho está longe de ser a
palavra final no debate sobre as melhores dietas. No estudo, 148 homens e
mulheres foram divididos em dois grupos e tinham que seguir dietas diferentes
que controlavam a quantidade de gordura e carboidratos, mas sem restrição de
calorias. Depois de um ano, as pessoas que ingeriram pouco carboidrato e muita
gordura (principalmente insaturada, de origem vegetal) perderam mais de 3,6 kg,
em média, do que as pessoas que estavam no outro grupo, e seus índices de
colesterol "bom" eram maiores. A pressão arterial e o colesterol
total eram similares nos dois grupos. Já o grupo c om pouca gordura perdeu
peso, mas aparentemente perdeu mais músculo do que gordura. Uma explicação para
a redução do risco cardiovascular é que carboidratos refinados tendem a elevar
uma forma menor, mais densa e mais perigosa do colesterol "ruim", que
tem mais risco de entupir artérias. Já a gordura saturada eleva o colesterol
"ruim" mais benigno, feito de partículas grandes e "fofas",
e também aumenta o colesterol "bom".
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