terça-feira, 2 de setembro de 2014

Saiba como evitar golpe em caixa eletrônico


#COMENTÁRIO

Uma das grandes preocupações dos bancos é a sua segurança e também de seus usuários dos obrigatórios cash-dispensers colocados do lado de fora de suas agências e postos avançados.
O crescente aumento no uso de cartões magnéticos opcionais ou por imposição de algumas empresas faz com que o usuário menos esclarecido quanto ao uso dos mesmos, sejam vítimas em potencial para a bandidagem de plantão em agências. Existe um consenso geral de os idosos são as maiores vítimas da ação dos bandidos, mas há uma grande parcela do universo dos usuários que entregam seus cartões nas mãos de desconhecidos para ajuda. É muito comum se ver isso acontecer dentro e fora das agências.
Parece que uma fatia desse universo não idoso tem um terrível medo de aprender a usar os terminais eletrônicos de saques e pagamentos.






#Disse

Carlos Leonardo



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ANDERSON FIGO - DANIELLE BRANT - DE SÃO PAULO - 01/09/2014  

O alto grau de sofisticação das fraudes bancárias em caixas eletrônicos, que tem forçado as instituições a investir cada vez mais em segurança, também faz com que consumidores redobrem a atenção para não cair em golpes.
De 2003 a 2013, houve alta de 200% nos recursos destinados a ampliar a segurança de caixas eletrônicos e do internet banking. No ano passado, a cifra foi de R$ 9 bilhões, segundo a Febraban. Os golpes a caixas eletrônicos levaram duas das maiores fabricantes de equipamentos, a Diebold e a Wincor Nixdorf, a criar uma associação no mês passado para combater fraudes, trocando informações para melhorar a segurança dos caixas. "A evolução desse crime é mais rápida do que a criação de meios para detê-lo. Os criminosos estão muito bem preparados", diz Luiz Carlos Roque da Silva, diretor da Wincor Nixdorf.  As fraudes mais comuns são roubos de senhas e clonagens de cartões, afirma Marcelo Neves, diretor de segurança da Unisys Brasil. Uma das táticas é instalar painéis falsos nos equipamentos, que imitam um monitor – com teclado, leitor de cartão e código de barras etc.–, mas roubam os dados.
Em alguns casos, os criminosos chegam a instalar telefones ao lado dos caixas para que o cliente pense que está falando com a central de atendimento, enquanto o aparelho faz conexão com a organização criminosa.
Por isso, é importante observar as condições do equipamento antes de usá-lo. "O cliente deve desconfiar de caixas com avarias e evitar usá-los", diz Silva. Os golpistas também usam um dispositivo instalado no caixa eletrônico que funciona como uma tampa da gaveta que libera as notas, impedindo a saída do dinheiro.
O usuário pensa que as cédulas não saíram, mas apenas ficaram presas. Posteriormente, os criminosos retiram a quantia do terminal. Para minimizar o risco, os bancos desenvolveram sensores que identificam materiais estranhos aos terminais. Os chamados chupa-cabras coletam as informações magnéticas do cartão. Acima do teclado é instalada uma microcâmera que captura a senha. A orientação é consultar com frequência o extrato da conta e avisar a instituição em caso de movimentações atípicas – nem sempre é possível identificar que o equipamento está fraudado.
Há também a "pescaria": os golpistas usam fio e fita adesiva, encaixados na caixa que recebe os envelopes de depósito. Quando o cliente deposita, o papel fica retido e, mais tarde, o criminoso consegue retirar o conteúdo.
Nesse caso, geralmente o comprovante do depósito não é liberado. Se isso ocorrer, pode ser sinal de fraude. A recomendação é que o cliente entre em contato com o banco.
Há pessoas infiltradas nas agências para observar os clientes efetuando operações. "Idosos são os principais alvos", afirma Wilson Justo, diretor da Sorocred. Uma das formas desse ataque é o criminoso se aproximar de um cliente com dificuldades no uso da máquina. Ele oferece ajuda, enquanto observa a senha e outros dados sendo digitados. De maneira rápida, troca o cartão que tem nas mãos pelo do cliente. Aqui, a recomendação é sempre conferir se o cartão que leva é o seu. O ambiente da agência pode dar pistas de fraudes. Se no local há três caixas, por exemplo, e dois estão danificados, isso pode sinalizar que o equipamento que funciona está modificado para um golpe. Em muitos casos as avarias nas demais máquinas são feitas pelos próprios criminosos para forçar o cliente a usar o terminal fraudado. Muitas vezes são atos grosseiros, como inserir chiclete no dispositivo para colocar o cartão, o que impede a leitura do produto e pode deixar o caixa fora de operação. 

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