Mundo
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Policial australiano conversa com suspeito detido durante operação
contra militantes ligados ao grupo radical Estado Islâmico (Foto: Reuters)
#COMENTÁRIO
Incrível como algo que se destaque na
mídia tanto para o bem como para o mal, atrai adeptos imediatos em todo o mundo.
Um braço armado de origem jihadista já vinha se formando há algum tempo nos arredores
da Síria e Iraque, mas não incomodava o ocidente, sua meta.
De uma hora para
outra, esse pessoal resolve de maneira drástica e muito agressiva, chamar a
atenção da Europa e América, em especial, os Estados Unidos.
Vítimas sem qualquer ligação com
guerrilhas são assassinadas a sangue frio diante de câmeras e colocadas em
exposição como propaganda de guerra, como mostra de poderio e de sangue frio
característico daquela região. E eis que brotam segmentos desse braço armado em
lugares inimagináveis e com os mesmos métodos de agressão. A clara intenção de
provocar os americanos está dando novamente certo, muito embora o presidente
americano não tenha iniciado qualquer reação sem uma aprovação da ONU e seus
países afiliados.Tudo leva crer que teremos conflitos muito em breve...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: globo.com
#CONVITE
Como você vê essa eterna fornalha de
criar extremistas no Oriente?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
Promotor diz que suspeito
planejava decapitar civil e filmar ação. Quase 60 australianos combatem entre
os jihadistas no Iraque e na Síria.
A polícia australiana
anunciou nesta quinta-feira (18) ter desarticulado uma rede de partidários do
grupo radical Estado Islâmico (EI) que tinha a intenção de realizar
decapitações na Austrália. “Não são apenas suspeitas, e sim intenção. Esta foi
a razão que levou a polícia e as forças de segurança a agir”, disse o
primeiro-ministro Tony Abbott, que mencionou informações sobre eventuais
decapitações públicas.Na operação, a maior do tipo organizada na Austrália, foram presas 15 pessoas suspeitas de
terrorismo, nas cidades de Sidney e Brisbane. Mais de 800 policiais
participaram na operação nos estados de Queensland e Nova Gales do Sul, com o
objetivo de deter 25 supostos integrantes da mesma rede.A operação acontece
apenas uma semana depois de o governo australiano ter elevado o nível de alerta
ante a ameaça representada pelos combatentes australianos do EI, em seu retorno
do Oriente Médio.O EI é um grupo jihadista radical que conseguiu recrutar
milhares de combatentes e tomou o controle de importantes cidades no Iraque e
na Síria. O grupo anunciou ter instaurado um califado entre as regiões
conquistadas.
Entre os suspeitos detidos na Austrália está Omarjan Azari, de 22 anos, que foi colocado em prisão preventiva por ter planejado um ato que pretendia "aterrorizar", anunciou o Ministério Público. Segundo a acusação, Azari recebeu ordens do australiano de maior posto dentro da estrutura do EI, Mohamad Baryalei, nascido no Afeganistão, para "selecionar pessoas de maneira aleatória com o objetivo de executá-las de maneira horrível" e filmar os atos, afirmou o promotor Michael Allnutt, de acordo com a France Press. O canal público ABC informou que as imagens seriam enviadas à unidade de comunicação do EI no Oriente Médio antes da divulgação. O procurador-geral australiano, George Brandis, confirmou que uma pessoa nascida no Afeganistão, que havia passado um tempo na Austrália e que agora trabalhar para o Estado Islâmico no Oriente Médio, havia ordenado a seus seguidores na Austrália que decapitassem pessoas e gravassem as execuções.
Entre os suspeitos detidos na Austrália está Omarjan Azari, de 22 anos, que foi colocado em prisão preventiva por ter planejado um ato que pretendia "aterrorizar", anunciou o Ministério Público. Segundo a acusação, Azari recebeu ordens do australiano de maior posto dentro da estrutura do EI, Mohamad Baryalei, nascido no Afeganistão, para "selecionar pessoas de maneira aleatória com o objetivo de executá-las de maneira horrível" e filmar os atos, afirmou o promotor Michael Allnutt, de acordo com a France Press. O canal público ABC informou que as imagens seriam enviadas à unidade de comunicação do EI no Oriente Médio antes da divulgação. O procurador-geral australiano, George Brandis, confirmou que uma pessoa nascida no Afeganistão, que havia passado um tempo na Austrália e que agora trabalhar para o Estado Islâmico no Oriente Médio, havia ordenado a seus seguidores na Austrália que decapitassem pessoas e gravassem as execuções.
"Se a polícia não tivesse atuado hoje, é provável que isso teria acontecido", disse Brandis à ABC. A polícia decidiu realizar a operação depois de interceptar uma mensagem de “um australiano que estaria bem situado na hierarquia do EI, com um apelo às redes de apoio na Austrália a cometer assassinatos públicos”, afirmou o primeiro-ministro Tony Abbott. Quase 60 australianos combatem entre os jihadistas no Iraque e na Síria, e quase 100 concedem, a partir da Austrália, apoio ativo aos movimentos sunitas radicais, segundo as forças de segurança do país. Para o ministro da Imigração, Scott Morrison, a operação demonstra a “ameaça muito real” que a Austrália enfrenta e justifica a “enérgica resposta do governo”.
Decapitações
Em menos de um mês, entre agosto e setembro deste ano, o grupo divulgou três vídeos em que seus combatentes decapitam reféns ocidentais que estavam presos na Síria - dois jornalistas norte-americanos e um agente humanitário britânico - e ameaçam executar mais reféns, em retaliação aos ataques aéreos promovidos pelos Estados Unidos contra posições do grupo no Iraque.
Na semana passada, a polícia prendeu dois supostos recrutadores do EI em Brisbane. Na quarta-feira fechou uma agência que enviava dinheiro para supostamente financiar o grupo jihadista. A Austrália participa ao lado dos Estados Unidos na luta contra os jihadistas com material militar e a entrega de ajuda humanitária.
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