#COMENTÁRIO
Fico me perguntando: - Até onde esses
números são confiáveis?
É certo que houve uma elevação ou talvez um achatamento
nas camadas sociais. O conceito de “Classe
Média” mudou, mas quando se fala em “Fome Zero”, fico-me perguntando – Onde estão
esses pobres reais, em carne viva, seres humanos que deixaram estar na mais ínfima
miséria. Seriam apenas números ou quem se apossou desse programa são outras
pessoas? Outro dia estava em uma agência bancária, conversando com meu gerente,
e eis que por trás de onde eu estava sentado, ouvi alguém perguntando a ele
como faria para fazer a revalidação de sua carteirinha do “Fome Zero”.
Me virei
para ver quem era, com tanta falta de educação e finesse não havia esperado sua
vez de ser atendida, como todo mundo e então me deparei com uma moça morena,
extremamente vistosa e jovem. Aí eu perguntei ao gerente: - É esse tipo de
gente que usa o “Fome Zero”? Ele simplesmente sorriu...
Por isso e por outras situações mais
que me pergunto: Isso é confiável?
Se sairmos pelos arrabaldes das cidades
certamente vamos encontrar esses brasileiros que são somente números, que não
representam a esperteza e a falta de caráter, a vagabundice de muitos desses
tão aclamados números de recuperação brasileira.
Como é triste ver seus filhos,
Brasil...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
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DA EFE - 16/09/2014
A ONU afirmou nesta terça-feira (16) que, nos
últimos dez anos, o Brasil conseguiu reduzir à metade a porcentagem de sua
população que sofre com a fome, cumprindo assim um dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM), fixados pelas Nações Unidas para 2015.
Estas são as conclusões recolhidas no relatório
sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo publicado pela Organização
das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outros dois
organismos da ONU: o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o
Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são uma
lista de oito pontos, estabelecidos pelas Nações Unidas em 2000, que têm o
propósito de melhorar as condições de vida das pessoas no horizonte de 2015.
Assim, o documento assinala que o programa
"Fome Zero" fez da fome um problema fundamental incluído na agenda
política do Brasil a partir de 2003.
"Garantir que todas as pessoas comessem três
vezes ao dia - como disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu
discurso de posse - se transformou em uma prioridade presidencial", diz o
relatório.
Desta maneira, nos períodos 2000-2002 e 2004-2006,
a taxa de desnutrição no Brasil se reduziu de 10,7% a menos de 5%.
Segundo a ONU, o "Fome Zero" foi o
primeiro passo dado para acabar com a fome e, com os anos, este enfoque ganhou
impulso através do fortalecimento do marco jurídico para a segurança alimentar.
O documento assinala que esta redução da fome e da
pobreza extrema tanto em zonas rurais como urbanas é o "resultado de uma
ação coordenada entre o governo e a sociedade civil, mais que de uma só ação
isolada".
O programa "Fome Zero" se compõe de um
sistema integrado de ações realizadas através de 19 ministérios, e aplica uma
via dupla ao vincular a proteção social com políticas que fomentam o emprego, a
produção familiar agrícola e a nutrição.
As políticas econômicas, diz o relatório, e os
programas de proteção social, combinados ao mesmo tempo com programas para a
agricultura familiar, contribuem à criação de emprego e ao aumento de salários,
assim como à diminuição da fome.
Todos estes esforços realizados pelo Brasil
permitiram que a pobreza se reduzisse de 24,3% a 8,4% entre 2001 e 2012,
enquanto a pobreza extrema também caiu de 14% a 3,5%.
A ONU também lembra que em 2011 o Brasil introduziu
novas políticas para tratar a pobreza extrema, que contemplavam uma melhora no
acesso aos serviços públicos para fomentar a educação, a saúde e o emprego.
Além disso, o relatório evidencia que outro dos
pilares fundamentais da política de segurança alimentar no Brasil é o Programa
Nacional de Alimentação Escolar, que proporciona refeições gratuitas aos alunos
das escolas públicas e do qual se beneficiaram mais de 43 milhões de crianças
em 2012.
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