terça-feira, 16 de setembro de 2014

Brasil reduziu em 50% o número de pessoas que sofrem fome, diz a ONU





#COMENTÁRIO

Fico me perguntando: - Até onde esses números são confiáveis?
É certo que houve uma elevação ou talvez um achatamento nas camadas sociais.  O conceito de “Classe Média” mudou, mas quando se fala em “Fome Zero”, fico-me perguntando – Onde estão esses pobres reais, em carne viva, seres humanos que deixaram estar na mais ínfima miséria. Seriam apenas números ou quem se apossou desse programa são outras pessoas? Outro dia estava em uma agência bancária, conversando com meu gerente, e eis que por trás de onde eu estava sentado, ouvi alguém perguntando a ele como faria para fazer a revalidação de sua carteirinha do “Fome Zero”.
Me virei para ver quem era, com tanta falta de educação e finesse não havia esperado sua vez de ser atendida, como todo mundo e então me deparei com uma moça morena, extremamente vistosa e jovem. Aí eu perguntei ao gerente: - É esse tipo de gente que usa o “Fome Zero”? Ele simplesmente sorriu...

Por isso e por outras situações mais que me pergunto: Isso é confiável?
Se sairmos pelos arrabaldes das cidades certamente vamos encontrar esses brasileiros que são somente números, que não representam a esperteza e a falta de caráter, a vagabundice de muitos desses tão aclamados números de recuperação brasileira.
Como é triste ver seus filhos, Brasil...

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

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DA EFE - 16/09/2014  

A ONU afirmou nesta terça-feira (16) que, nos últimos dez anos, o Brasil conseguiu reduzir à metade a porcentagem de sua população que sofre com a fome, cumprindo assim um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), fixados pelas Nações Unidas para 2015.
Estas são as conclusões recolhidas no relatório sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outros dois organismos da ONU: o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são uma lista de oito pontos, estabelecidos pelas Nações Unidas em 2000, que têm o propósito de melhorar as condições de vida das pessoas no horizonte de 2015.
Assim, o documento assinala que o programa "Fome Zero" fez da fome um problema fundamental incluído na agenda política do Brasil a partir de 2003.
"Garantir que todas as pessoas comessem três vezes ao dia - como disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso de posse - se transformou em uma prioridade presidencial", diz o relatório.
Desta maneira, nos períodos 2000-2002 e 2004-2006, a taxa de desnutrição no Brasil se reduziu de 10,7% a menos de 5%.
Segundo a ONU, o "Fome Zero" foi o primeiro passo dado para acabar com a fome e, com os anos, este enfoque ganhou impulso através do fortalecimento do marco jurídico para a segurança alimentar.
O documento assinala que esta redução da fome e da pobreza extrema tanto em zonas rurais como urbanas é o "resultado de uma ação coordenada entre o governo e a sociedade civil, mais que de uma só ação isolada".
O programa "Fome Zero" se compõe de um sistema integrado de ações realizadas através de 19 ministérios, e aplica uma via dupla ao vincular a proteção social com políticas que fomentam o emprego, a produção familiar agrícola e a nutrição.
As políticas econômicas, diz o relatório, e os programas de proteção social, combinados ao mesmo tempo com programas para a agricultura familiar, contribuem à criação de emprego e ao aumento de salários, assim como à diminuição da fome.
Todos estes esforços realizados pelo Brasil permitiram que a pobreza se reduzisse de 24,3% a 8,4% entre 2001 e 2012, enquanto a pobreza extrema também caiu de 14% a 3,5%.
A ONU também lembra que em 2011 o Brasil introduziu novas políticas para tratar a pobreza extrema, que contemplavam uma melhora no acesso aos serviços públicos para fomentar a educação, a saúde e o emprego.
Além disso, o relatório evidencia que outro dos pilares fundamentais da política de segurança alimentar no Brasil é o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que proporciona refeições gratuitas aos alunos das escolas públicas e do qual se beneficiaram mais de 43 milhões de crianças em 2012. 

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