#COMENTÁRIO
É um grande avanço tecnológico essa
conexão de casas com terminais eletrônicos, isto não se pode negar. Os riscos
de interferências de hackers nesse sistema são inegáveis. Independente disso, o
sistema traz de imediato uma segurança muito grande, uma sensação de domínio da
situação. Você em suas mãos, mesmo a grandes distâncias, visualização de tudo o
que ocorre dentro de sua casa e com poderes de reação para inibir quaisquer
problemas que estar ocorrendo em seus domínios.
Com a difusão do método de segurança
residencial, com certeza as margens de possibilidades de invasões de hackers
deverão ser diminuídas com o decorrer do tempo. Essa expansão da quantidade de
residências conectadas obrigará um melhor desenvolvimento de TI direcionadas
para essa área.
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Você confia na segurança residencial
vendida pelas empresas?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
YURI GONZAGA - DE SÃO
PAULO – 16/09/2014
Versões conectadas à internet de câmeras de
vigilância, lâmpadas, eletrodomésticos e outros objetos são mais vulneráveis a
ataques de hackers do que se imaginava e podem causar grandes dores de cabeça
aos donos de aparelhos do incipiente setor de "internet das coisas",
segundo estudos e especialistas.
Cerca de 70% dos aparelhos do tipo têm brechas que
permitiriam a ação de um criminoso, segundo um relatório de uma
divisão de cibersegurança da HP que foi divulgado em julho e que analisou os
dez dispositivos do tipo mais populares nos EUA.
"No curto e no médio prazos, esse tipo de
aparelho se tornará ainda menos seguro", diz Daniel Miessler, especialista
em segurança da informação que foi um dos responsáveis pelo estudo da HP.
"No longo prazo, com mais pessoas usando e levando em consideração a
segurança, a tendência é de melhora."
Com o estudo, diz Miessler, "ficou claro que
existem vulnerabilidades capazes de comprometer sistemas caseiros e também
corporativos". Ele afirma que a principal precaução que pode tomar o
consumidor no momento é manter atualizado o software dos produtos que tem.
Foi encontrado um total de 250 itens problemáticos
(média de 25 por objeto), como falta de criptografia de dados, autenticação com
senhas fracas, registro de informações pessoais do usuário e atualizações
automáticas inseguras.
Segundo Ilya Lopes, especialista de pesquisa da
empresa de segurança ESET no Brasil, quanto mais novo um segmento tecnológico,
maior sua potencial vulnerabilidade. Por isso, é melhor evitar inserir dados
pessoais em aparelhos recentes.
"Se você tem um PC, um celular, por que faria
um pagamento usando a TV, ou a geladeira?", questiona.
Em um caso relatado pela BBC nesta
segunda (15), um pesquisador conseguiu fazer uma impressora conectada rodar o
game "Doom", em um exercício para provar que a mescla entre a
capacidade computacional e a fragilidade desses aparelhos permite a instalação
de qualquer tipo de programa – entre eles os maliciosos malware.
Miessler e Lopes dizem que é possível que um hacker
acesse dados de um computador ou outro dispositivo ligado à rede por meio de
uma brecha no software de, por exemplo, um termostato inteligente – e isso
também vale para sistemas de empresas ou de governos que usam os aparelhos.
Por enquanto, não há software que funcione como um
firewall ou um antivírus contra tais ameaças – o usuário está à mercê das
fabricantes dos dispositivos.
CRESCIMENTO
A TV esperta é uma realidade para muitos, e a
geladeira e a lâmpada conectadas já são corriqueiras para alguns, e isso tende
a aumentar: segundo a empresa de consultoria Gartner, aparelhos de
"internet das coisas" serão 26 bilhões em 2020, ante 0,9 bilhão de
dispositivos do tipo que existiam em 2009.
Apple, Google e Samsung recentemente fizeram
aquisições de empresas do segmento (sendo a maior delas a Nest, comprada pelo
Google por US$ 3,2 bilhões) e anunciaram iniciativas para integrar seus
aparelhos a casas inteligentes.
A Apple anunciou o software HomeKit, que permitirá
que os novos iPhones, que chegam nesta semana às lojas nos EUA, controlem
objetos da "internet das coisas".
Consultada, a assessoria de imprensa da empresa no
Brasil afirmou que a novidade terá tecnologia de comunicação "simples, com
emparelhamento seguro de forma individual ou em grupos" e que se preocupa
em não coletar dados dos usuários.
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