#COMENTÁRIO
Um
acontecimento corriqueiro ontem na cidade de São Paulo/SP desencadeou quase
doze horas de conflitos entre policiais e baderneiros tão habituais nas cidades
grandes do Brasil.
Uma
movimentação orquestrada de ataques e depredações, incêndio de ônibus,
quebra-quebras. Orquestrada porque parece que os mesmos métodos usados pelos
arruaceiros encapuzados e mascarados de antes da Copa do Mundo no Brasil,
estavam novamente destruindo lojas, roubando celulares em São Paulo. Existe um
rebanho, sim, um rebanho de brasileiros de cabeças ocas, sem qualquer senso de
juízo que, submissos à vontade de uma minoria de espertalhões anarquistas
financiados pelo governo vermelho, invadem prédios, terrenos, terras de
terceiros achando que de podem ficar definitivamente com elas sem que ninguém
os force deixar o local. E quando isso acontece por sempre decisão judicial,
rebelam-se contra a polícia se achando injustiçados e desamparados, porque aqueles
que os incentivaram, simplesmente sumiram. Desesperados e sem conseguir
raciocinar aceitam de bom grado a companhia desses anarquistas de plantão e a
desgraça está feita... Eis aí nosso belo quadro social, como diria Raul...
#Disse
Carlos Leonardo
#CONVITE
Você acredita que estas arruaças
sejam orquestradas por interesses de terceiros?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
ANDRÉ MONTEIRO - CÉSAR
ROSATI - DE SÃO PAULO - 16/09/2014
A Polícia Militar voltou a usar
bombas de gás para dispersar manifestantes na região central de São Paulo na
tarde desta terça-feira (16). Um grupo ateou fogo em sacos de lixo no calçadão
da Avenida São João, entre o largo do Paissandu e o vale do Anhangabaú, e a
Tropa de Choque avançou sobre eles, que se dispersaram por ruas da região.
O centro está tomado por
policiais desde a manhã, quando uma operação de reintegração de posse de um
prédio invadido se transformou em confronto. Sem-teto atiraram móveis e objetos
na polícia e foram alvo de bombas de gás. O tumulto se espalhou pela região,
comerciantes fecharam as portas, e um ônibus foi incendiado em frente ao
Theatro Municipal. O clima de tensão diminuiu à tarde, mas tumultos recomeçaram
por volta das 16h. Houve nova correria e lojistas voltaram a baixar as portas.
Funcionários do comércio local estão sendo liberados mais cedo e alguns saem
das lojas usando máscaras cirúrgicas para se proteger do gás lacrimogêneo que
toma a região. Depois que a primeira barricada foi desmontada na Avenida São
João, a polícia atirou bombas de gás em grupos de curiosos que se aglomeravam
no largo do Paissandu. Um idoso, que não quis se identificar, ficou ferido na
testa. Os focos de confusão se espalharam – mais barricadas foram feitas com
sacos de lixo incendiados e manifestantes atiraram pedras em policiais,
jornalistas e carros. Tropas da polícia passaram a percorrer as ruas para
dispersar as aglomerações.
Por volta das 18h, um foco de
tumulto se formou na região da Rua Santa Efigênia. Um ônibus teve os vidros
quebrados e vândalos tentaram atear fogo no veículo, mas fugiram quando
policiais chegaram.
REINTEGRAÇÃO
Durante a manhã, uma reintegração
de posse em um prédio na Avenida São João terminou em tumulto e confronto entre
sem-teto e policiais militares. A reintegração começou por volta das 6h, quando
equipes da Tropa de Choque cercaram o edifício ocupado pelo movimento FLM
(Frente de Luta por Moradia). Os sem-teto atiraram pedras, cocos e objetos como
sofás e móveis nos policiais, que empregaram bombas de gás e balas de borracha.
Tanto a PM quanto o movimento sustentam que a outra parte agiu primeiro, e que
só revidaram depois. O tumulto tomou as ruas da região central de São Paulo e
durou até, ao menos, por volta das 11h. O comércio, porém, só reabriu as portas
por volta das 13h. Confrontos também foram registrados nas ruas Barão de Itapetininga,
Ipiranga, 24 de Maio, Dom José de Barros e próximo a região da Praça da
República. Houve tumulto, correria e a todo instante a PM lançava bombas de gás
para tentar dispersar a multidão. Por volta das 10h, um ônibus foi incendiado
perto do Theatro Municipal, que fica a poucos metros do prédio invadido e
também da sede da prefeitura. Lojas foram atacadas e saqueadas.
Pessoas que cobriam o rosto com
máscaras ou com a própria camisa ajudaram a incendiar o ônibus e tentaram
arrombar lojas para fazer saques. Logo que começou a correria nas imediações do
viaduto do Chá, lojistas fecharam os estabelecimentos nas ruas Xavier de
Toledo, Sete de Abril, 24 de Maio e Barão de Itapetininga.
Durante o tumulto no centro de
São Paulo, mascarados fizeram barricadas e atiraram pedras contra a polícia.
A Folha flagrou
diversos ataques nas ruas do centro. A PM respondia com bombas e tiros. Uma
pessoa passou mal com o cheiro forte do gás e precisou de atendimento. Duas
lojas de operadoras de celular foram saqueadas. Cerca de dez criminosos se
aglomeram em frente ao estabelecimento, arrombam a porta e furtaram celulares e
computadores das lojas da Claro e da Oi que ficam no calçadão da rua Barão de
Itapetininga. Uma unidade do McDonald's na mesma rua teve as portas de ferro quebradas.
A PM conseguiu prender três pessoas que foram encaminhadas para o 1º DP
(Liberdade). Elas responderão por suspeita de roubo, furto e depredação. Outras
70 pessoas, ligadas ao movimento de sem-teto que ocupavam o edifício do centro,
foram encaminhadas para o 3º DP (Campos Elísios), onde foram fichadas e
liberadas. Elas foram detidas, segundo a PM, por desobediência – todas estavam
no prédio invadido e foram detidas assim que deixaram o imóvel.
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