quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Polícia volta a atirar bombas para dispersar multidão no centro de SP





#COMENTÁRIO

Um acontecimento corriqueiro ontem na cidade de São Paulo/SP desencadeou quase doze horas de conflitos entre policiais e baderneiros tão habituais nas cidades grandes do Brasil.
Uma movimentação orquestrada de ataques e depredações, incêndio de ônibus, quebra-quebras. Orquestrada porque parece que os mesmos métodos usados pelos arruaceiros encapuzados e mascarados de antes da Copa do Mundo no Brasil, estavam novamente destruindo lojas, roubando celulares em São Paulo. Existe um rebanho, sim, um rebanho de brasileiros de cabeças ocas, sem qualquer senso de juízo que, submissos à vontade de uma minoria de espertalhões anarquistas financiados pelo governo vermelho, invadem prédios, terrenos, terras de terceiros achando que de podem ficar definitivamente com elas sem que ninguém os force deixar o local. E quando isso acontece por sempre decisão judicial, rebelam-se contra a polícia se achando injustiçados e desamparados, porque aqueles que os incentivaram, simplesmente sumiram. Desesperados e sem conseguir raciocinar aceitam de bom grado a companhia desses anarquistas de plantão e a desgraça está feita... Eis aí nosso belo quadro social, como diria Raul...

#Disse

Carlos Leonardo



#CONVITE

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ANDRÉ MONTEIRO - CÉSAR ROSATI - DE SÃO PAULO - 16/09/2014

A Polícia Militar voltou a usar bombas de gás para dispersar manifestantes na região central de São Paulo na tarde desta terça-feira (16). Um grupo ateou fogo em sacos de lixo no calçadão da Avenida São João, entre o largo do Paissandu e o vale do Anhangabaú, e a Tropa de Choque avançou sobre eles, que se dispersaram por ruas da região.
O centro está tomado por policiais desde a manhã, quando uma operação de reintegração de posse de um prédio invadido se transformou em confronto. Sem-teto atiraram móveis e objetos na polícia e foram alvo de bombas de gás. O tumulto se espalhou pela região, comerciantes fecharam as portas, e um ônibus foi incendiado em frente ao Theatro Municipal. O clima de tensão diminuiu à tarde, mas tumultos recomeçaram por volta das 16h. Houve nova correria e lojistas voltaram a baixar as portas. Funcionários do comércio local estão sendo liberados mais cedo e alguns saem das lojas usando máscaras cirúrgicas para se proteger do gás lacrimogêneo que toma a região. Depois que a primeira barricada foi desmontada na Avenida São João, a polícia atirou bombas de gás em grupos de curiosos que se aglomeravam no largo do Paissandu. Um idoso, que não quis se identificar, ficou ferido na testa. Os focos de confusão se espalharam – mais barricadas foram feitas com sacos de lixo incendiados e manifestantes atiraram pedras em policiais, jornalistas e carros. Tropas da polícia passaram a percorrer as ruas para dispersar as aglomerações.
Por volta das 18h, um foco de tumulto se formou na região da Rua Santa Efigênia. Um ônibus teve os vidros quebrados e vândalos tentaram atear fogo no veículo, mas fugiram quando policiais chegaram.

REINTEGRAÇÃO
Durante a manhã, uma reintegração de posse em um prédio na Avenida São João terminou em tumulto e confronto entre sem-teto e policiais militares. A reintegração começou por volta das 6h, quando equipes da Tropa de Choque cercaram o edifício ocupado pelo movimento FLM (Frente de Luta por Moradia). Os sem-teto atiraram pedras, cocos e objetos como sofás e móveis nos policiais, que empregaram bombas de gás e balas de borracha. Tanto a PM quanto o movimento sustentam que a outra parte agiu primeiro, e que só revidaram depois. O tumulto tomou as ruas da região central de São Paulo e durou até, ao menos, por volta das 11h. O comércio, porém, só reabriu as portas por volta das 13h. Confrontos também foram registrados nas ruas Barão de Itapetininga, Ipiranga, 24 de Maio, Dom José de Barros e próximo a região da Praça da República. Houve tumulto, correria e a todo instante a PM lançava bombas de gás para tentar dispersar a multidão. Por volta das 10h, um ônibus foi incendiado perto do Theatro Municipal, que fica a poucos metros do prédio invadido e também da sede da prefeitura. Lojas foram atacadas e saqueadas.
Pessoas que cobriam o rosto com máscaras ou com a própria camisa ajudaram a incendiar o ônibus e tentaram arrombar lojas para fazer saques. Logo que começou a correria nas imediações do viaduto do Chá, lojistas fecharam os estabelecimentos nas ruas Xavier de Toledo, Sete de Abril, 24 de Maio e Barão de Itapetininga.
Durante o tumulto no centro de São Paulo, mascarados fizeram barricadas e atiraram pedras contra a polícia. A Folha flagrou diversos ataques nas ruas do centro. A PM respondia com bombas e tiros. Uma pessoa passou mal com o cheiro forte do gás e precisou de atendimento. Duas lojas de operadoras de celular foram saqueadas. Cerca de dez criminosos se aglomeram em frente ao estabelecimento, arrombam a porta e furtaram celulares e computadores das lojas da Claro e da Oi que ficam no calçadão da rua Barão de Itapetininga. Uma unidade do McDonald's na mesma rua teve as portas de ferro quebradas. A PM conseguiu prender três pessoas que foram encaminhadas para o 1º DP (Liberdade). Elas responderão por suspeita de roubo, furto e depredação. Outras 70 pessoas, ligadas ao movimento de sem-teto que ocupavam o edifício do centro, foram encaminhadas para o 3º DP (Campos Elísios), onde foram fichadas e liberadas. Elas foram detidas, segundo a PM, por desobediência – todas estavam no prédio invadido e foram detidas assim que deixaram o imóvel.

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