quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Região central de SP terá mais três reintegrações de prédios invadidos


Cidadania







#COMENTÁRIO

Acho que sou meio radical, mas não me entra na cabeça ser legal, ser de direito invadir uma propriedade privada, não interessa se está caindo aos pedaços de abandono, se nunca foi feito nada sobre o solo... Poxa, ali tem um dono, se é possível questionar a seu direito à propriedade é outra questão, e ela não está intrínseca no ato de invadir, são situações diferentes. Invadem-se propriedades em prol de um direito de ter para si o que outro detém, mas o mérito da questão é que não se leva em consideração o quanto custou ao proprietário ou a sua família a aquisição. Essa é a razão de meu questionamento, generalizam-se todas as situações como justificativa para um ato criminoso, vejo a situação como o direito de um bandido que invade sua casa para levar sua nova TV e como só isso que lhe interessa, arrebenta todos seus móveis para retirá-la do lugar. Que raios de direito ele pode reclamar? Então, que raios de direito os invasores têm a reclamar quando são retirados do local invadido? Isso é coisa de gente vagabunda! Gente honrada não invade, pode até morar em baixo de uma ponte, mas não invadem, não destroem...
E o pior, umas organizações adidas a políticos são que estimulam e executam manobras para que esses também vagabundos invadam quaisquer lugares.
Esse nosso senso de liberdade que está tão em moda, está nos levando ao caos. Essa tal liberdade cantada e decantada aos quatro cantos não representa de forma alguma os direitos das pessoas de bem, pessoas de bem trabalham e adquirem a independência, a liberdade de poder ir e vir, de poder adquirir o que quiser e como quiser, não tem tempo e nem vontade de tomar bens alheios.

#Disse

Carlos Leonardo


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#CONVITE

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GIBA BERGAMIM JR. - HELOISA BRENHA - VANESSA CORRE - DE SÃO PAULO - 18/09/2014  

Novas reintegrações de posse devem ocorrer em prédios invadidos do centro de São Paulo a partir do mês que vem. Ao menos três já têm data marcada pela Justiça.
As desocupações estão previstas em edifícios tomados pelos movimentos Frente de Luta por Moradia (FLM) e Movimento Sem-Teto de São Paulo (MSTS). Movimentos e Justiça confirmaram despejos marcados para os dias 2, 27 e 30 de outubro –400 famílias vivem nesses prédios. As datas podem ser alteradas em caso de acordo entre sem-teto, Polícia Militar e proprietários. Na terça-feira (16), o centro foi palco de confrontos entre sem-teto e policiais durante despejo num prédio invadido pela FLM na av. São João. A PM cumpria ordem judicial de reintegração, pedida pelos donos do prédio. Houve vandalismo e saques a lojas e um ônibus queimado. O pânico se espalhou, paralisando a região até a noite. Cinco pessoas foram presas. Em outubro, duas ocupações do MSTS devem sofrer despejo: a do antigo Museu do Disco, na Rua Conselheiro Crispiniano, e de um prédio na praça da República, respectivamente em 2 e 30 de outubro. O MSTS, antes ligado ao PT, agora apoia o PSDB. Já a desocupação marcada para dia 27 é de um prédio na avenida Ipiranga, invadido pela FLM –grupo coordenado por pessoas filiadas ao PT.
Segundo Carmen da Silva, da FLM, há despejos programados para novembro, em invasões nas ruas Líbero Badaró e José Bonifácio.

"OPORTUNISTAS"
O prefeito Fernando Haddad (PT) disse nesta quarta (17) que o movimento de moradia não deve se deixar usar por pessoas que fazem atos violentos. "Oportunistas se aproveitam da situação para promover ataques ao patrimônio público, aos lojistas, ao cidadão comum. O movimento tem de compreender que não deve deixar ser utilizado por eles."
A avaliação é semelhante à da polícia, que diz ter identificado nos atos de terça a presença de dez "black blocs" –ativistas que defendem dano ao patrimônio nos protestos.
Haddad também criticou o fato de os invasores resistirem ao despejo. "Não tem cabimento. A decisão judicial foi tomada, foi dado o tempo, os meios e os abrigos foram colocados à disposição."
Ivonete Araújo, da FLM, nega ter havido resistência. "É lamentável o prefeito vir a público dizer isso, sendo que estivemos na Secretaria de Habitação reivindicando uma saída até as famílias conseguirem moradia definitiva e ninguém falou nada." Uma ação de desapropriação do imóvel, construído para ser um hotel, tramita desde 2012. A prefeitura diz que os R$ 40 milhões fixados pela Justiça são "exorbitantes" e não tem interesse em desapropriá-lo. O hotel nunca chegou a funcionar. Na ação, a empresa alega que tem uso, pois lá funciona seu escritório.
Nesta quarta (17), os orelhões quebrados no centro eram os únicos sinais do "cenário de guerra" ocorrido do dia anterior. O comércio abriu normalmente, com exceção de duas lojas de telefonia e uma agência bancária – alvos de saques e depredação. 




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