O Stent
farmacológico é indicado principalmente para pacientes diabéticos e deverá
beneficiar cerca de 38 mil pessoas
#COMENTÁRIO
Eis que surge mais uma ajuda aos diabéticos enfartados, o SUS estará
agora disponibilizando para breve a utilização dos “stents farmacológicos”. Uma técnica já existente a um bom tempo
atrás que era usado apenas em cirurgias particulares e não era coberta pelo
sistema SUS. Trata-se de um equipamento
como se fosse uma telinha expansora que é inserido no canal da artéria no local
lesionado que provocou o infarto.
Boas notícias têm que ser proclamadas!
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Região
Noroeste
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Conhecida como a principal causa de infartos, a
Doença Arterial Coronariana (DAC), passará a contar com uma nova opção de
tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Após avaliação da Comissão
Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), o Ministério da Saúde
aprovou a incorporação do stent farmacológico método indicado principalmente
para pacientes diabéticos ou com lesões em vasos finos. A expectativa é que a
nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano. A Doença Arterial
Coronariana é responsável pelo entupimento de vasos sanguíneos que levam sangue
e oxigênio ao coração. Por esse motivo, o dispositivo intra-coronariano, ou
stent, é fundamental para a prevenção do infarto do miocárdio, redução da
mortalidade e dos sintomas. Aproximadamente 300 mil pessoas sofrem infarto do
miocárdio por ano no Brasil e destas 84 mil pessoas morrem. Segundo o
coordenador de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo
Fogolin, as doenças do aparelho circulatório são as que mais matam no mundo.
“Os pacientes com diabetes tem maior risco de desenvolver a DAC e para eles
percebe-se um grande benefício no uso do stent farmacológico. Também é possível
constatar uma importante redução no fechamento da artéria do coração nesses
pacientes”, explica. No novo método, as pequenas estruturas - que
funcionam como molas para manter a artéria desobstruída - são revestidas com
medicamentos que reduzem a chance de estreitamento da artéria. Essas medicações
são liberadas nos primeiros 12 meses de implante, com o intuito de diminuir a
chance de o vaso fechar novamente. Existem, ainda, os stents convencionais, que
apresentam apenas a estrutura metálica - sem medicações. Estima-se que cerca de
30% dos pacientes candidatos a receber um stent tem indicação para receber o
farmacológico. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, foram muitos os avanços na
incorporação de novas tecnologias no SUS. “Fazemos uma avaliação permanente o
que torna a política de incorporação tecnológica muito mais ativa. Esse
trabalho triplicou a média anual de incorporações. Nos últimos dois anos, o
Ministério da Saúde incorporou 95 novas tecnologias, sendo cerca de 70% de
medicamentos”, avalia.INCORPORAÇÃO - A inclusão de qualquer medicamento no SUS
obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias
(Conitec), que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia do
medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o
custo-efetividade dos produtos. Após a incorporação, o medicamento ou
tecnologia pode levar até 180 dias para estar disponível ao paciente. “Existe
um processo de amadurecimento muito importante na incorporação de novas
tecnologias porque antes de decidir iniciar a oferta do medicamento ou
tecnologia é preciso ter estudos que garantam a eficácia e a segurança dos
procedimentos para garantir que ele proporcione benefícios e não malefícios aos
usuários do SUS”, conclui.
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