#COMENTÁRIO
Este posicionamento da sociedade carioca, principalmente as habitantes dos locais onde há UPPs instaladas, vem corroborar o que já
dizíamos tempos atrás em nosso comentário para o tema “Com maior UPP
do Rio, Alemão volta à rotina de tiroteios e tráfico”.
Parece-nos
que após o recebimento dos louros do sucesso, o policiamento carioca adormeceu
em berço esplêndido ao do mar e a luz do céu profundo... Levam-nos a crer que
nada foi feito em complemento e o povo residente
nas circunvizinhanças está ao Deus dará outra vez.
Repete-se
a história onde povos vencedores nas batalhas, deixavam os vencidos às mínguas e
isso criava um rancor muito grande nessas pessoas que se revoltavam e às vezes
com ajuda de outros povos, venciam os primeiros, retomando sua vida
normalmente,
Com o
constante receio de represálias
incutidas em seus elementos, a polícia raramente sai de sua toca e não se
integra à sociedade dependente que criaram. Essa falta de atividades interadas
pode liberar a opção de escolha por parte dos habitantes para a volta dos
bandidos que para os moradores próximos havia até ajuda...
#Disse
Carlos Leonardo
Fonte: Folha
de São Paulo
#CONVITE
Como você vê esse
relacionamento polícia/morador?
Dê sua opinião (clique no título da matéria para comentar).
-----------------------------------------------------------
DIANA BRITO - ITALO
NOGUEIRA - MARCO ANTÔNIO MARTINS - DO RIO - 25/08/2014
O projeto das UPPs (Unidades de Polícia
Pacificadora) deveria ter mudanças na avaliação de 70% dos moradores da
capital, segundo pesquisa do Datafolha.
O levantamento mostra que 15% dos entrevistados
defendem que as UPPs devem permanecer como funcionam atualmente. Só 9% avaliam
que o projeto deveria acabar. Apesar de a maioria defender a continuidade das
unidades, os dados mostram divisão entre os cariocas sobre a melhora da
segurança na cidade atribuída ao projeto.
Segundo a pesquisa, 49% dos entrevistados avaliam
que as UPPs melhoraram, ao menos um pouco, a segurança na cidade. Já 44% dizem
que não houve alteração. O Datafolha entrevistou 645 pessoas na capital nos
dias 12 e 13 de agosto. A margem de erro é de quatro pontos percentuais. Criadas
em 2008, há no Estado 38 UPPs: 37 na capital e uma em Duque de Caxias (Baixada
Fluminense). Desde 2013, são alvo de ataques de grupos criminosos, que se
intensificaram em 2014.
O projeto é um dos principais temas de debate na
campanha eleitoral para o governo do Rio. Apesar das críticas, nenhum candidato
defende abertamente o fim das UPPs. Especialistas apontam que um ponto positivo
foi o fim do controle armado de certas regiões no Rio, embora algumas favelas
ocupadas ainda tenham a presença de fuzis.
Avalia-se que o programa teve foco na atuação
policial sem coordenação com ações de assistência social.
"O discurso diz que a ocupação policial seria
para preparar o território para chegada das políticas sociais. Só que a UPP
Social inexiste e a polícia virou gestora política do espaço determinando hora
de bailes, festas ou até se comércios abrem ou fecham", diz o antropólogo
Lenin Vieira, professor da Universidade Federal Fluminense.
Avaliação semelhante, fazem moradores de favelas
com UPPs ouvidos pela reportagem. Eles disseram que ainda faltam investimentos
públicos como saneamento, coleta de lixo e mais segurança.
A maioria dos entrevistados (57%) acredita que as
UPPs melhoraram a segurança onde estão instaladas. Moradores relatam avanços,
mas dizem que não houve solução completa para a troca de tiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual a sua opinião sobre isso?